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Estado de Minas

Anthony Garotinho e Rosinha Matheus são presos por suspeita de fraude no Rio

Casal de ex-governadores são suspeitos de fraudar dois programas para construção de casas populares, causando prejuízos estimados em R$ 62 milhões


postado em 03/09/2019 08:13 / atualizado em 04/09/2019 08:50

Garotinho durante campanha em 2014, quando disputou a presidência da República e Rosinha, na época prefeita de Campos de Goytacazes, no norte fluminense(foto: Genilson Pessanha/Folha da Manhã )
Garotinho durante campanha em 2014, quando disputou a presidência da República e Rosinha, na época prefeita de Campos de Goytacazes, no norte fluminense (foto: Genilson Pessanha/Folha da Manhã )

O casal de  ex-governadores  do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Matheus foram presos, na manhã desta terça-feira, na capital fluminense, alvos da Operação Secretum Domus, deflagrada pelo Ministério Público e polícias do Rio de Janeiro .

Ele foram levados para uma delegacia da cidade onde prestaram depoimento sobre suspeita de fraudes em dois programas habitacionais.

 

O Ministério Público identificou o superfaturamento de mais de R$ 62 milhões nos contratos fechados com a Odebrecht. No total, o valor das licitações ultrapassaram R$ 1 bilhão. O prejuízo causado ao município pelo superfaturamento das obras, é de ao menos R$ 62 milhões, indica o MP.

 

A  suposta fraude   diz respeito ao período em que Rosinha cumpriu mandato de prefeita de Campos de Goytacazes (2009 e 2016), no Norte fluminenses.

É  a quarta vez que Garotinho é preso e a segunda de Rosinha.

Outras três suspeitos estão sendo procurados para cumprimento de mandados de prisões expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro.

Sérgio dos Santos Barcelos, Ângelo Alvarenga Cardoso Gomes e Gabriela Trindade Quintanilha também  são suspeitos de envolvimento no superfaturamento da obra para a construção de casas populares em Campos, realizada pela Construtora  Odebrecht.

Delações


As ordens de prisão foram expedidas pela 2ª vara de Campos dos Goytacazes, na região norte fluminense, com base nas delações de dois executivos da construtora, Leandro Andrade Azevedo e Benedicto Barbosa da Silva Junior, fechadas no âmbito da Lava Jato.


De acordo com a Promotoria, as contratações, além de superfaturadas, foram "pagamento sistemático de quantias ilícitas, em espécie, em favor dos ex-governadores". As investigações identificaram o recebimento de R$ 25 milhões em propinas pagas pela Odebrecht.

Defesa


Até o fechamento desta matéria, a reportagem não havia obtido o posicionamento dos ex-governadores. O espaço está aberto para as manifestações de defesa. ( Com Estadão Conteúdo)


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