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Estado de Minas

Bolsonaro critica turismo gay e proíbe vídeo de banco sobre diversidade

"O Brasil não pode ser um país do mundo gay, de turismo gay. Temos famílias", disse o presidente


postado em 25/04/2019 18:09 / atualizado em 25/04/2019 18:35

(foto: Evaristo Sá/AFP)
(foto: Evaristo Sá/AFP)
O presidente Jair Bolsonaro se envolveu em duas polêmicas nesta quinta-feira (25/4). Além de ter influenciado na derrubada de uma campanha do Banco do Brasil marcada pela diversidade e focada no público jovem, Bolsonaro ainda declarou, em um café da manhã com jornalistas, que "o Brasil não pode ser um país do mundo gay, de turismo gay".

O primeiro caso foi revelado pelo blog do jornalista Lauro Jardim, que afirma que Bolsonaro procurou o presidente do banco, Rubem Novaes, para reclamar do vídeo, que mostra, entre outras coisas, mulheres e homens negros e jovens tatuados, e usa uma linguagem direcionada aos jovens. Além de suspender a veiculação, o Banco do Brasil decidiu demitir o diretor de Comunicação e Marketing, Delano Valentim.



"O presidente e eu concordamos que o filme deveria ser recolhido. Saída do diretor de Marketing em decisão de consenso — inclusive com aceitação do próprio", limitou-se a dizer, em nota, o presidente do BB, ao ser procurado pelo Correio Braziliense. Também procurado, o Planalto ainda não se pronunciou sobre o caso.

"Mundo gay"

A outra polêmica de Bolsonaro se deu em um café da manhã com jornalistas. Na ocasião, o presidente foi questionado sobre a recusa do Museu Americano de História Natural de Nova York em sediar o evento organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos que o homenageia e respondeu: "Eu recebo (a homenagem) na praia, numa praça pública. Não é o museu que está me homenageando. O que houve foi pressão do governo local, que é Democrata e eu sou aliado do (presidente dos EUA) Donaldo Trump".

O presidente disse ainda que, em novembro de 2009, começou a "tomar pancada do mundo todo" ao acusar o kit gay. "Eu comecei a assumir essa pauta conservadora. Essa imagem de homofóbico ficou lá fora", disse, afirmando que isso não prejudica investimentos. "O Brasil não pode ser um país do mundo gay, de turismo gay. Temos famílias", disse.

Com informações da Agência Estado


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