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Estado de Minas

PSD apoiará reforma se BPC e aposentadoria rural forem alterados

Deputado Júlio César acredita que mudanças têm a concordância do ministro da Economia, Paulo Guedes


postado em 02/04/2019 12:29

(foto: Hamilton Ferrari/CB/D.A Press)
(foto: Hamilton Ferrari/CB/D.A Press)

O deputado federal Júlio César (PSD-PI) disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, ficou em silêncio, o que pareceu concordância, ao ser indagado sobre a retirada das mudanças do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e aposentadoria rural da reforma da Previdência. Segundo o parlamentar, excluídos esses pontos, a bancada da sigla deve apoiar a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, se reuniram com a bancada do PSD na manhã desta terça-feira (2) na sede da pasta, em Brasília. Segundo o deputado, Guedes mostrou os números que o Brasil vai economizar nos próximos 10 anos e a importância da medida para a revitalizar a economia do nosso país.

“Mostrou que todas as políticas públicas hoje contribuem ainda mais para aumentar o déficit público da União, dos estados e municípios. E ele fez uma insinuação muito forte que eu gostei muito. Foi a revisão do Pacto Federativo, onde eu dei a sugestão dele voltar à base econômica da CSLL, que é o imposto de renda para as Pessoas Jurídicas para compartilhar entre a União, os estados e os municípios”, afirmou o parlamentar.

Previsão de apoio "muito forte"

Para Júlio César, com isso, o governo terá um apoio “muito forte” dos prefeitos e dos governadores do Brasil. Guedes pediu apoio para a aprovação da PEC na Câmara, já que o PSD tem 36 deputados na Casa. Sobre o BPC e aposentadoria rural, o deputado disse que o tema deve estar “fora de discussão”.

“Eu acho que o BPC e a aposentadoria rural, por aquele documento que foi encaminhado pelos líderes de 13 ou 14 partidos, aquilo eu acho que já está fora de discussão”, afirmou o parlamentar do PSD. Questionado sobre como Guedes reagiu aos questionamentos dos deputados, Júlio César ressaltou que o ministro ficou em silêncio. “Ele não fala textualmente em concordar. Mas a omissão dele a gente entende que é concordância. Isso foi manifestado, inclusive fazendo referência ao documento assinado pelos líderes”, defendeu.

O deputado pediu ainda para que o texto da reforma da Previdência tramitasse de forma concomitante com a reforma tributária.


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