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Estado de Minas

Maia espera em dois meses conseguir votos necessários para aprovar reforma da Previdência

Reforma precisa do apoio mínimo de três quintos dos deputados, ou seja, 308 do total de 513 parlamentares


postado em 05/02/2019 16:43 / atualizado em 05/02/2019 18:24

(foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados)
(foto: Will Shutter/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na tarde desta terça-feira, em entrevista coletiva, que a meta é que os votos necessários para a aprovação da reforma da Previdência sejam conseguidos em até dois meses.

“O nosso problema é garantir em dois meses que a reforma tenha 320, 330 votos a favor. Esse é o nosso desafio que a gente começa a trabalhar hoje e a gente espera com apoio de prefeitos e governadores para construir um texto que atenda a todos os poderes”, disse, após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes.


Na avaliação de Maia, até julho a proposta deve estar aprovada nas duas casas - Câmara e Senado. Para isso a Casa que ele preside precisa concluir a votação até maio, para que até julho seja apreciada no Senado.


Maia avaliou a proposta encaminhada pelo governo como “boa”, pois, segundo ele, o projeto considerou diversos pontos de vista e agregou ideias.


Ainda durante a coletiva, Maia disse que a atual legislatura, por ter muitos parlamentares novos na Casa, pode quebrar um costume de não ter sessões às sextas-feiras, i=o que pode contribuir para que a tramitação da reforma seja acelerada.


Maia ainda destacou que no ano passado, a tramitação da proposta encaminhada pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) não avançou por causa de “notícias falsas”.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, não quis antecipar detalhes da proposta, mas afirmou que o texto ainda precisa passar pelo aval do presidente Jair Bolsonaro, que se recupera de uma cirurgia.

Segundo Guedes, a expectativa é que a reforma da Previdência garanta uma economia de R$ 1 trilhão em dez anos. “A previdência tem sido uma fábrica de desigualdades, ela perpetua privilégios e acentua desigualdades. O importante é que tenha potência fiscal”, disse Guedes.


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