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Estado de Minas

Senado retoma votação para Presidência; acompanhe ao vivo

A disputa está acirrada entre Renan Calheiros (MDB-AL) e Davi Alcolumbre (DEM-SP). A sessão da sexta-feira (1/2) foi encerrada após cinco horas de duração


postado em 02/02/2019 12:02 / atualizado em 02/02/2019 12:30


Depois da sessão tumultuada de ontem, que precisou ser adiada para este sábado (02/02), os senadores retornaram ao Plenário do Senado Federal a fim de concluir a eleição da nova Mesa Diretora da 56ª Legislatura, com 16 bancadas. Contudo, a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinando o voto fechado, atrasou o início da sessão, que estava previsto para às 11h.  

 


Pela manhã, um grupo de senadores se reuniu para tentar valer a votação de ontem que decidiu por 50 votos a 2 pelo voto aberto na eleição da mesa. Mais cedo o senador Lasier Martins (PSD-RS) citou as articulações para garantir o voto aberto. “Vamos nos reunir com outros senadores para discutir que alternativas vamos adotar. São várias hipoteses. O que nao abrimos mão é que o voto seja aberto ou quem assinou o abaixo assinado do voto aberto diga publicamente que vai votar em alguém que é contra o Renan (Calheiros - MDB-AL)”, disse.

Renan foi escolhido pelo seu partido para concorrer à presidência do Senado pela quinta vez. Além de Renan, estão na disputa Davi Alcolumbre (DEM-AP), que é o único integrante da mesa diretora da Legislatura anterior e presidia a sessão de ontem por esse motivo. Em seu despacho, Toffoli determinou que Alcolumbre, como é candidato, se retire da presidência e o senador mais velho da Casa, José Maranhão (MDB-PB), assuma.
 
Segundo Martins, a obstrução é uma das hipóteses que devem ser utilizadas para o adiamento da sessão. “Precisamos ganhar tempo. Se não conseguirmos o voto aberto hoje com garantia de fidelidade ao abaixo assinado de 50 senadores, precisamos de um tempo para adiar a votação para segunda ou terça ou quarta-feira. Não podemos abrir mão daquilo que é o clamor público .Todo mundo quer fora Renan. Vamos fazer de tudo para cumprir o que o povo esta querendo”, afirmou.
 
Já a oposição vai optar por cumprir a decisão do Supremo. “Vamos pedir para que respeitem a decisão do Supremo. Não foi respeitada ontem, não é possível que desrespeitem hoje, que foi reiterada”, disse o senador Humberto Costa (PT-PE).


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