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Estado de Minas

Bolsonaro admite pagar 'conta se houver erros'

O presidente eleito deu a declaração por meio das redes sociais, afirmando ainda que "não se pode comungar com o erro de ninguém"


postado em 13/12/2018 06:00 / atualizado em 13/12/2018 07:52

Presidente eleito Jair Bolsonaro(foto: Jair Bolsonaro/Redes Sociais)
Presidente eleito Jair Bolsonaro (foto: Jair Bolsonaro/Redes Sociais)

Brasília – O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), voltou a usar o Facebook e em transmissão ao vivo na rede social afirmou na noite dessa quarta-feira ( 11) que ele e o filho Flávio Bolsonaro pagarão “a conta” se houver algo de “errado” com Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor de Flávio. Bolsonaro comentou o fato de o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) ter encontrado movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão na conta do ex-motorista de Flávio.

“Se algo estiver errado, seja comigo, com meu filho ou com o Queiroz, que paguemos a conta deste erro, porque nós não podemos comungar com o erro de ninguém. Da minha parte, estou aberto a quem quiser fazer qualquer pergunta sobre este assunto, tenho sempre me colocado à disposição e o que a gente mais quer é que isso seja esclarecido o mais rápido possível, sejam apuradas as responsabilidades, se é minha, se é do meu filho, se é do Queiroz ou de ninguém”, afirmou Bolsonaro.

“O Queiroz não estava sendo investigado, foi um vazamento que houve ali, não sou contra vazamento, tem que vazar tudo mesmo, nem devia ter nada reservado, botar tudo para fora e chegar a uma conclusão. Dói no coração da gente? Dói, porque o que nós temos de mais firme é o combate à corrupção e aconteça o que acontecer, enquanto eu for o presidente, nós vamos combater a corrupção usando todas as armas do governo, inclusive o próprio Coaf”, avaliou Bolsonaro durante a transmissão no Facebook. Segundo o presidente eleito, Fabrício Queiroz será ouvido pela Justiça na semana que vem. Bolsonaro disse esperar que o ex-motorista preste os devidos esclarecimentos à Justiça.

Investigação Um relatório da Polícia Federal baseado em interceptações telefônicas mostra indícios de um esquema de contratação de servidores fantasmas que repassariam parte de seus salários para deputados estaduais e assessores da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). As informações estão em um documento produzido pelo grupo de trabalho da PF responsável pelos casos relacionados à Lava-Jato e foi anexado à Operação Furna da Onça – que apura o suposto envolvimento de parlamentares fluminenses com corrupção e loteamento de cargos públicos.

A investigação, batizada pela PF de “Senhores Feudais”, aponta para uma suposta atuação do servidor Jorge Luis de Oliveira Fernandes, responsável pelo setor do “preparo de pagamentos” da Casa, na “coordenação de nomeações fraudulentas” para cargos comissionados na Alerj. Ele é um dos citados no relatório do Coaf que mostra funcionários e ex-funcionários da Casa com movimentações financeiras incompatíveis com suas capacidades financeiras. Entre eles o policial militar Fabrício de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro.


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