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Estado de Minas POLÍTICA

Moro na Justiça é 'gol de placa' de Bolsonaro, diz ex-ministra do STJ


postado em 01/11/2018 21:02

A ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon elogiou a escolha do juiz federal Sérgio Moro para o ministério da Justiça e disse ser "impossível pensar" que o magistrado agiu politicamente até agora. Antes de o juiz da 13ª Vara de Federal de Curitiba aceitar o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro, Eliana era citada como um dos possíveis nomes para ocupar a pasta.

"Achei maravilhoso, inclusive para o presidente Jair Bolsonaro. Foi um gol de placa. E Moro teve muita coragem para largar tudo e assumir esse cargo. É quase como uma missão", disse a ex-ministra.

Ela ganhou notoriedade por sua atuação "linha dura" como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), quando disse que havia "bandidos de toga". Confrontada com as críticas de que o aceite do convite demonstraria interesse político de Moro, Eliana discorda.

"É impossível pensar que ele agiu politicamente, porque tudo (todas suas decisões) passou pela segunda instância. E as penas foram inclusive aumentadas", retrucou a ministra. Segundo ela, a eleição foi muito disputada e não teria como se pensar "lá atrás (que ele) já seria ministro."

No dia seguinte à eleição de Bolsonaro, o presidente interino do PSL, Gustavo Bebianno, em entrevista coletiva, sinalizou a pretensão de escalar Moro ou Eliana Calmon para a Justiça.

A ex-ministra conta que não teve nenhum contato com a equipe do presidente eleito e que não houve qualquer conversa sobre cargos. Quando declarou apoio a ele, em outubro, se falaram ao telefone e ele teria dito, segundo disse, que "precisava muito" dela.

Eliana era filiada ao partido de Marina Silva, Rede, mas deixou a sigla quando declarou apoio ao deputado federal na disputa do segundo turno. "Meu interesse seria participar de um órgão, um conselho da administração federal, algo assim. Está na hora de dar lugar às pessoas mais jovens", disse a ex-ministra, que hoje tem um escritório próprio e, segundo contou, não teria como assumir a responsabilidade de um ministério.


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