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Estado de Minas

Campanha de Bolsonaro afirma que notificará empresas e processará PT

Mais cedo, o candidato do PSL se eximiu de responsabilidade sobre a prática de compra de pacotes de mensagens contra o adversário dele na disputa


postado em 18/10/2018 19:39 / atualizado em 18/10/2018 20:23

(foto: / AFP / Mauro Pimentel )
(foto: / AFP / Mauro Pimentel )

A campanha do candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmou que vai notificar as empresas apontadas como autoras do envio das mensagens pelo WhatsApp e também o adversário na disputa, Fernando Haddad (PT).

"É de total desconhecimento da campanha. Inclusive, estamos notificando as empresas citadas na matéria. Empresas que não conhecemos, que não temos qualquer contato", afirmou a coordenadora jurídica da campanha Karina Kufa ao site Uol.

A coordenadora ainda pretende acionar a Justiça contra Haddad até esta sexta-feira. “Esses atos isolados não são autorizados pela campanha. Não temos qualquer anuência em relação a isso, mas temos que confessar que acaba sendo incontrolável”, afirma.

Mais cedo, Bolsonaro se eximiu de responsabilidade sobre a prática de compra de pacotes de mensagens contra o adversário petista. De acordo com Bolsonaro, as pessoas envolvidas na denúncia podem, inclusive, ser de esquerda e ter a intenção de prejudicar sua campanha e “complicar sua vida”.

“Eu não tenho controle se tem empresário simpático a mim fazendo isso. Eu sei que fere a legislação. Mas eu não tenho controle, não tenho como saber e tomar providência”, disse ao site Antagonista.

Reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta quinta-feira afirma que empresas bancaram, com contratos de R$ 12 milhões, serviços de disparos de mensagens no WhatsApp contra o PT e a favor de Bolsonaro, o que contraria a legislação eleitoral brasileira.

Em entrevista coletiva à imprensa, o candidato petista, Fernando Haddad, disse que vai acionar todos os mecanismos judiciais para que a campanha de Bolsonaro e os empresários supostamente envolvidos sejam punidos.

O ex-prefeito de São Paulo citou ainda a possibilidade de que a candidatura do adversário seja impugnada, e o terceiro colocado no primeiro turno seja chamado para disputar a segunda etapa da disputa.

"Em qualquer lugar do mundo isso seria um escândalo de proporções avassaladoras, poderia encerrar até com a impugnação da candidatura com a chamada do terceiro colocado para disputar o segundo turno", disse Haddad.


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