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Estado de Minas POLÍTICA

Jamais vou deixar de defender que Lula foi condenado sem provas, diz Haddad

Petista negou que Lula tenha dito para ele ser mais 'Haddad'


postado em 09/10/2018 14:53 / atualizado em 09/10/2018 15:30

(foto: / AFP / NELSON ALMEIDA )
(foto: / AFP / NELSON ALMEIDA )

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 9, que não vai se descolar da imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba desde 7 de abril.

Em entrevista à Rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul (RS), Haddad disse que "jamais vou deixar de defender que Lula foi condenado sem provas" e reconheceu que só chegou ao segundo turno "em função do projeto que Lula representa".

Sobre o papel que Lula teria em seu eventual governo, Haddad disse que ele foi o melhor presidente da História do País. "Nesta condição, acho que ele tem muito a contribuir pelo Brasil e pelo mundo", afirmou. "O Brasil nunca foi tão feliz, nós queremos retomar um Brasil que deu certo."

Haddad também negou que Lula tenha dito para ele ser mais "Haddad" nesta segunda etapa da campanha. "O que Lula me disse ontem era para eu ir para a rua e ganhar esta eleição", afirmou.

Debates

O candidato do PT cobrou a presença do concorrente dele, Jair Bolsonaro (PSL), em debates no segundo turno. "Como ele tem dado entrevistas, creio que ele tem condições de ir a debates", afirmou, e cutucou o adversário. "Nunca fugi a um debate. Nem com gripe. Espero que ele compareça."

A campanha de Bolsonaro informou que o candidato vai passar por consulta médica nesta quarta-feira, 10, para avaliar se há condições para participar dos programas.

As emissoras de TV planejam ao menos seis encontros, com o início da maratona prevista para esta quinta-feira, 11, na Band.

Haddad voltou a criticar o economista Paulo Guedes, da campanha de Bolsonaro, e afirmou que não vai nomear "banqueiro" para o Ministério da Fazenda. "Como posso nomear banqueiro se eu vou fazer a reforma bancária?", afirmou o candidato.

No campo da economia, Haddad defendeu ainda a reforma tributária e as mudanças nos regimes próprios de Previdência de Estados envidados, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais.


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