O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, disse neste sábado em Belo Horizonte que pode subir no palanque de qualquer um dos candidatos ao governo de Minas. Pela manhã ele se encontrou com a direção do Avante e participou da convenção do PDT.
“Eu poderia dar um abraço no Anastasia, de quem sou amigo há mais de 20 anos. Poderia dar um abraço no Pimentel, que sou amigo há mais de 20 anos. Posso dar um abraço no Marcio Lacerda, de quem sou muito amigo. O Rodrigo Pacheco que é um jovem talento por tem eu tenho estima, admiração e respeito”, afirmou.
Apesar disso, Ciro não negou sua proximidade maior com Lacerda e a quem disse que vai pedir conselhos sobre como resistir. Após a convenção, ele se encontrou com Lacerda, que foi sagrado candidato em ato do PSB, realizado na manhã de hoje, mas que será questionado judicialmente pela direção nacional socialista. Contudo, ele ainda admiti caminhar com Rodrigo Pacheco (DEM). “O Rodrigo pode ser uma saída para nós”, apontou.
Em Minas, o PDT ainda não definiu com quem vai caminhar para o governo do estado. De acordo com o presidente estadual, Mario Heringer, a decisão será tomada “no limite do prazo”. Isso porque a legenda pode subir no palanque de Lacerda ou de Rodrigo Pacheco. “Amanhã à noite vamos definir isso”, afirmou Heringer.
Se mostrando bastante magoado com Lula e com o PT. , Ciro também afirmou que a cúpula do PT tem feito "cada bobagem que só posso acreditar que estão em viagem lisérgica". Uma das "bobagens" atribuídas ao PT pelo candidato foi o acordo envolvendo Pernambuco e Minas Gerais dentro da aliança fechada com o PSB para disputa pela presidência da República.