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Estado de Minas

Professora ameaça alunos : ''quero ver almofadinha coxinha levando pau''

Docente da Universidade de Pelotas é coordenadora do Laboratório de Estudos Feministas. Em petição ao Ministério Público Federal, comunidade pede exoneração imediata


18/04/2018 20:44

(foto: Facebook/Reprodução)
Uma professora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) resolveu não só se posicionar politicamente nas redes sociais como ameaçar os próprios alunos. Rejane Barreto Jardim, professora de História Medieval é doutora e coordena o Laboratório de Estudos Feministas do departamento de História da instituição disse, em postagem no Facebook, que os estudantes que apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff “serão cobrados com juros pela vida."

 

"Fascistas têm de morrer, um a um, e me inscrevo para essa missão”, disse a professora, que classificou os alunos como “golpistas” e “grotescos estúpidos”. Segundo ela, a origem de sua revolta está no “ódio de classe”. “Odeio burguês. E você, cuide-se para saber de que lado está”, afirmou.

Confira abaixo as postagens: 

(foto: Facebook/Reprodução)

 

Na segunda-feira, colegas e apoiadores da professora fizeram um ato em sua defesa. Durante a manifestação de apoio, a professora descreveu suas postagens como "irônicas" e criticou quem não conseguiu entender sua verdadeira intenção. As postagens da docente foram apagadas da rede social.

 

As declarações de Rejane foram encaminhadas ao Ministério Público Federal, que vai apurar o caso e já determinou comunicação ao Instituto de Ciências Humanas e à Reitoria da UFPel para que se manifestassem sobre o comportamento da professora. 
 
Logo após as postagens, a “comunidade pelotense” se manifestou em petição, pedindo “a imediata exoneração da funcionária pública federal, bem como a instauração de um inquérito investigativo acerca de sua possível periculosidade para a sociedade”.

POSICIONAMENTO
Em nota oficial, a UFPel informou que os órgãos competentes da universidade analisarão condutas que violem a liberdade de expressão e que “não se deixarão pautar por pressões políticas de quem quer que seja”. A nota diz ainda que “a liberdade de cátedra é imprescindível para que a Universidade cumpra seu papel social, desde que respeitada a pluralidade de ideias”. “A discussão de temas sensíveis, especialmente àqueles referentes à dinâmica política da nação, é não somente permitida, mas também desejável.”
 
A Associação dos Docentes da UFPel (ADUFPel SSind), por outro lado, publicou nota de apoio à professora, denunciando o que seria uma "perseguição" contra ela. “Não toleraremos nenhuma forma de perseguição política aos professores e professoras que lutam por uma sociedade mais justa! Estaremos na luta, com todas as medidas possíveis, para proteger nossos direitos.”


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