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Estado de Minas

PF investiga pichação em prédio de Cármen Lúcia em BH

Polícia Civil de Minas também investigação a ação ocorrida na última sexta-feira


postado em 10/04/2018 15:37 / atualizado em 10/04/2018 15:45

(foto: Divulgação )
(foto: Divulgação )

A Polícia Federal (PF) informou nesta terça-feira que está investigando o episódio em que o prédio onde o apartamento da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) está localizado teve a fachada pichada. A ação ocorreu na última sexta-feira quando manifestantes jogaram tinta vermelha no imóvel.

“A PF instaurou o inquérito em razão do cargo ocupado pela ministra. Informamos que foi instaurado inquérito policial e estão sendo realizadas diligências para se apurar autoria e materialidade dos fatos”, informou a PF.

Dois homens foram presos pela Polícia Militar no mesmo dia da ocorrêNcia, mas acabaram sendo liberados após assinarem Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). De acordo com a Polícia Militar foi possível chegar a eles usando as imagens do protesto e com a identificação das placas dos veículos usados para transportar os manifestantes.

A ministra, que mora em Brasília, não estava no prédio no momento da ação. As pichações atingiram até terceiro andar do edifício, não atingindo o apartamento da magistrada, que fica no último pavimento.

O delegado da Polícia Civil José Luiz Quintão, que também investiga o caso, afirma que os envolvidos serão denunciados por diversos crimes.

A ação foi assumida pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Minas, mas, o coordenador do movimento em Belo Horizonte, Silvio Neto, não confirmou a pichação, apenas a participação no ato.

No prédio de Cármen foram usadas tintas vermelhas e a mensagem “Cármen golpista” foi pichada na calçada. No prédio do Ministério Público Estadual, o grupo pichou "Moro, juiz dos ricos". Imagens do ataque também foram publicadas nas redes sociais do PT.

A ministra preferiu não comentar o ocorrido, mas manifestou preocupação com a segurança em conversa com vizinhos do prédio.

Em protesto à pichação, representantes do MBL e do Partido Novo levaram baldes, àgua e sabão para tentar limpar o local no fim de semana.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também se manifestou e pediu punição exemplar aos envolvidos no ato.


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