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Estado de Minas

Desembargadora que difamou Marielle vai ser processada por pedir fuzilamento de Jean Wyllys

Marilia Castro Neves será investigada pela Corregedoria Nacional de Justiça por causa de suas 'pérolas' nas redes sociais


postado em 21/03/2018 09:08 / atualizado em 21/03/2018 09:49

A desembargadora defendeu o 'fuzilamento profilático' de Jean Wyllys(foto: Reprodução Facebook / Crédito TV Brasil)
A desembargadora defendeu o 'fuzilamento profilático' de Jean Wyllys (foto: Reprodução Facebook / Crédito TV Brasil)

Além de ser investigada pela Corregedoria Nacional de Justiça, a desembargadora Marília Castro Neves vai responder por ter defendido nas redes sociais o fuzilamento do deputado federal Jean Wyllys (PSol). O parlamentar, que é do partido da vereadora executada no Rio de Janeiro, Marielle Franco, informou nessa terça-feira (20) vai entrar com uma queixa-crime contra a magistrada.

“A desembargadora Marília Castro Neves, a mesma que usou sua rede social para divulgar mentiras criminosas contra nossa companheira Marielle Franco, assassinada a sangue frio na última quarta-feira, defendeu que eu fosse fuzilado num “paredão profilático”. Isso mesmo: uma desembargadora propôs publicamente a minha morte!”, afirmou Jean Wyllys no Facebook.

O PSol apresentou nova denúncia contra a desembargadora por causa da postagem contra Jean Wyllys. Desta vez, ela é acusada de incitação ao homicídio. “Esta desembargadora, a mesma que publicou calúnias criminosas contra a vereadora do PSOL Marielle Franco, assassinada a sangue frio na última quarta-feira, também pediu um “paredão” para matar o deputado federal Jean Wyllys.Se a difamação contra Marielle já seria motivo suficiente para exigir o imediato afastamento do cargo desta funcionária pública, a comissão do crime de incitação ao homicídio é um fato ainda mais grave”, justificou o partido.
 

No post contra o deputado federal, a desembargadora disse: “Eu, particularmente, sou a favor de um paredão profilático para determinados entes… O Jean Willis (sic), por exemplo, embora não valha a bala que o mate e o pano que limpe a lambança, não escaparia do paredão…”, disse a desembargadora em rede social no dia 29 de dezembro de 2015.”

O corregedor nacional de Justiça João Otávio de Noronha anunciou nessa terça-feira (20) a abertura de procecimento para investigar o comportamento da desembargadora Marília Castro Neves. que espalhou mentiras sobre Marielle Franco nas redes sociais. A magistrada afirmoou que Marielle estaria "engajada com bandidos", teria sido eleita "pelo Comando Vermelho".


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