(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Sob gritos de 'pilantra', ex-primeira-dama do Rio volta para a prisão

Adriana Ancelmo foi levada de volta ao presídio na noite de quinta-feira. Por decisão do TRF ela foi impedida de cumprir sua pena em regime domiciliar.


postado em 24/11/2017 07:55 / atualizado em 24/11/2017 08:07

(foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO CONTEUDO RJ )
(foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO CONTEUDO RJ )
A ex-primeira-dama do Rio Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB), voltou nesta quinta-feira, 23, a cumprir regime fechado de prisão. Agentes da Polícia Federal foram ao apartamento de Adriana e Cabral, no Leblon, zona sul do Rio, no início da noite.

 

Sob gritos de "pilantra", Adriana foi levada para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na zona norte da capital e mesmo local onde estão acusados de integrar uma organização criminosa que seria chefiada por Cabral.

A 1ª Seção Especializada do TRF-2 já havia determinado o retorno de Adriana para uma unidade prisional em abril. Porém, como a decisão não foi unânime, a defesa recorreu. A lei processual prevê a possibilidade dos chamados embargos infringentes no caso de divergência do colegiado julgador. Por isso, Adriana conseguiu permanecer em prisão domiciliar até esta Quinta.

O advogado da ex-primeira-dama, Renato Moraes, disse que ela não oferece risco para a sociedade. Ele informou que entrará com recurso nos tribunais de Brasília.

Decisão

Por três votos a dois, a 1ª Seção Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) ordenou nesta quinta o retorno de Adriana Ancelmo ao regime fechado. Ela foi presa na Operação Calicute em 2016 e condenada a 18 anos de reclusão por associação criminosa e lavagem de dinheiro pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, mas estava em prisão domiciliar desde março sob o argumento de que é mãe de criança menor de 12 anos.

O pedido da cassação da prisão domiciliar foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF). Os procuradores sustentaram que a concessão do regime domiciliar "representa enorme quebra de isonomia, num universo de milhares de mães presas no sistema penitenciário sem igual benefício".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)