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Estado de Minas

Procurador da Lava-Jato critica declarações de novo diretor-geral da PF sobre investigações

Carlos Fernando dos Santos Lima ironizou Segóvia ao dizer que ele 'começou bem' ao comentar as investigações


postado em 20/11/2017 19:26

(foto: Reprodução/Facebook )
(foto: Reprodução/Facebook )

As declarações do novo diretor da Polícia Federal, Fernado Segóvia, ao tomar posse nesta segunda-feira já causou reação de integrantes da força-tarefa, designada para as apurações no âmbito da operação Lava-Jato.

Logo após Segóvia questionar a qualidade das investigações que levaram a Procuradoria Geral da República (PGR) a denunciar o presidente Michel Temer (PMDB), o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima o criticou em postagem feita em seu perfil em uma rede social.

O procurador ironizou Segóvia ao dizer que ele “começou bem” ao comentar as investigações. Na interpretação de Carlos Fernando o novo diretor é apenas o chefe administrativo da instituição é, por isso, não cabe a ele falar sobre as investigações, já que “não é o responsável por elas”.

“Sua opinião pessoal é totalmente desnecessária e sem relevância, ainda mais quando dada em plena coletiva após a posse que lhe foi dada pelo próprio denunciado”, postou.

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, afirmou, em coletiva de imprensa, que a Procuradoria-Geral da República é a melhor indicada para explicar possíveis erros no acordo de colaboração premiada firmado com executivos do grupo J&F, entre eles, o empresário Joesley Batista.

Quem colocou esse deadline que finalizou a investigação foi a PGR, talvez seja ela melhor para explicar porque foi feito aquilo naquele momento e porque o senhor Joesley sabia quando ia acontecer para ganhar milhões no mercado de capitais", afirmou.

Para o novo diretor-geral, se o acordo tivesse sido conduzido pela Polícia Federal, a investigação deveria ter durado mais tempo. "Uma única mala talvez não desse toda a materialidade criminosa que a gente necessitaria para resolver se havia ou não crime, quem seriam os partícipes e se haveria ou não corrupção", declarou.(Com Agência Estado)


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