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Estado de Minas

Diretor de filme sobre Lava-Jato confirma trilogia

Polícia Federal %u2013 a lei é para todos trata dos fatos ocorridos desde a deflagração da operação Lava-Jato, em março de 2014, até março de 2016


postado em 30/08/2017 06:00 / atualizado em 30/08/2017 07:35

Em coletiva de lançamento do filme Polícia Federal – a lei é para todos na manhã dessa terça-feira (29), em Curitiba (PR), o diretor do longa, Marcelo Antunez, voltou a negar qualquer possibilidade de viés político no longa. Apesar disso, ele revelou ter simpatia maior por causas e partidos progressistas.


“Eu sempre me posicionei à esquerda e votei em partidos da esquerda”, disse. Antunez, no entanto, afastou a possibilidade de o longa ser um retrato fiel do que aconteceu. “Qualquer filme baseado em fatos tem que tentar ouvir o máximo possível de pessoas que estavam ali quando o fato ocorreu (...) Mas não é um documentário, é um filme de ficção”, ressaltou.

O diretor disse ainda que é necessário que alguns pontos ganhem um toque de arte para poder provocar o público. “A gente precisa intensificar certas emoções, por isso a gente carrega a tinta em algumas coisas”.

A intenção da produção é que o filme seja uma trilogia. Inclusive, os trabalhos no roteiro do próximo já estão sendo realizados, mas ainda sem data de estreia. Mas pode ser que o projeto vá além. “Enquanto a Lava-Jato for assunto e o povo estiver gostando a gente vai contando essa história”, revelou.

Polícia Federal – a lei é para todos trata dos fatos ocorridos desde a deflagração da operação, em março de 2014, até março de 2016. O próximo roteiro, vai tratar de abril a até as atuais fases da operação policial, segundo o diretor. Sobre o juiz Sérgio Moro, responsável por julgar os casos da Lava-Jato, o diretor contou que, por ser “muito discreto”, retratar sua participação poderia ser um “problema”.

“Ele é uma pessoa muito discreta, reservada, o que seria um problema para o roteiro. Mas como optamos contar a história do ponto de vista dos investigadores, nesse caso, o juiz não tem muito protagonismo, já que ele julga depois”, disse.


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