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Estado de Minas

Relator do processo contra Temer na CCJ deixa PMDB e vai para Podemos

Se a sigla expulsar Zveiter, ele assinará a ficha de filiação no dia seguinte. Caso contrário, vai esperar a janela para troca de partido


postado em 03/08/2017 09:13 / atualizado em 03/08/2017 09:19

Se a sigla expulsar Zveiter, ele assinará a ficha de filiação no dia seguinte. Caso contrário, vai esperar a janela para troca de partido sem risco de ter o mandato questionado na Justiça(foto: Ed Alves/CB/D.A Press)
Se a sigla expulsar Zveiter, ele assinará a ficha de filiação no dia seguinte. Caso contrário, vai esperar a janela para troca de partido sem risco de ter o mandato questionado na Justiça (foto: Ed Alves/CB/D.A Press)

O deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) acertou a filiação ao Podemos. Ele estava desconfortável no PMDB desde que apresentou parecer recomendando a aceitação da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer, durante a votação do procedimento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
 
O relatório, porém, acabou rejeitado pelo colegiado, que aprovou parecer alternativo do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) pela rejeição da denúncia. A data da migração de Zveiter ao Podemos dependerá da reação do PMDB ao fato de o deputado ter votado pela abertura de investigação contra Temer tanto na CCJ quanto no plenário da Câmara ontem.

Se a sigla expulsar Zveiter, ele assinará a ficha de filiação no dia seguinte. Caso contrário, vai esperar a janela para troca de partido sem risco de ter o mandato questionado na Justiça. A próxima janela está prevista para março de 2018, mas poderá ser antecipada para outubro na votação da reforma política.

Além de Zveiter, o Podemos deve receber outros parlamentares durante a janela partidária, entre eles, o deputado Cícero Almeida (AL). Ex-prefeito de Maceió por dois mandatos, o parlamentar alagoano é aliado do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Desde que deixou a presidência do Senado, em janeiro deste ano, Renan tem disparado duras críticas contra o governo Temer.

CPI do BNDES é instalada

O Senado instalou a CPI do BNDES para investigar empréstimos do banco para internacionalização de empresas, desde 1997. Um dos focos de apuração são as operações de financiamento do grupo J&F, controlador do frigorífico JBS, cuja delação levou à investigação do presidente Michel Temer e fragilizou o governo.

Depois de um acordo mediado pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), a presidência da comissão ficou com o senador Davi Acolumbre (DEM-AP), e a vice, com Sérgio Petecão (PSD-AC). Autor do pedido de abertura da CPI, o senador Roberto Rocha (PSB-MA) será o relator.


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