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Estado de Minas

CCJ aprova novo relatório que nega seguimento da denúncia contra Temer

O placar foi de 41 votos favoráveis, 24 contrários e uma abstenção


postado em 13/07/2017 18:56 / atualizado em 13/07/2017 20:00

(foto: Cleia Viana / Câmara dos Deputados)
(foto: Cleia Viana / Câmara dos Deputados)

Os deputados da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovaram o relatório do deputado Paulo Abi-ackel (PSDB-MG) que é contrário ao seguimento da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB).  O placar foi de 41  votos favoráveis, 24 contrários  e uma abstenção. O encaminhamento para que seja arquivada a denúncia segue agora para ser apreciado pelo plenário da Câmara.

No novo parecer, Abi-ackel (PSDB-MG), afirmou que não há elementos suficientes para admissibilidade da denúncia. “A denúncia é uma ficção. A denúncia não e capaz de responder questões fundamentais asseguradoras da sua procedência, tampouco da sua validade”, afirmou.

Ainda em seu relatório, Abi-ackel afirma que não há nada na denúncia que ligue o ex-assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures, ao presidente.

“Não resulta da peça do eminente procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a convicção que ligue, envolva, inclua o presidente Michel Temer no recebimento, pelo senhor Rocha Loures, da importância de quinhentos mil reais das mãos de Ricardo Saud, por ordem de Joesley Batista”, afirmou o novo relator.

O relator alternativo, Paulo Abi-ackel foi escolhido após os integrantes da CCJ rejeitarem o texto anterior do deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) que encaminhava pela admissibilidade da denúncia contra o presidente.

Rejeição do seguimento


Mais cedo a CCJ rejeitou o relatório de Sergio Zveiter (PMDB-RJ) que recomendava o prosseguimento da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva. Houve 40 votos contrários, 25 favoráveis e uma abstenção.

PMDB, PR, PP, PTB, PSD, DEM, PRB, Pros, SD, PV e PSC orientaram o voto contra a denúncia, enquanto PT, PSB, PDT, PCdoB, Pode, PPS, PHS, Rede e Psol foram contrários. O PSDB e o PV liberaram suas bancadas para que votassem como considerasse melhor.


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