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Estado de Minas

Dória comemora condenação de Lula e diz que Moro é 'herói brasileiro'

O ex-presidente recebeu pena de nove anos e meio de prisão, mas deve seguir em liberdade até a segunda instância analisar o caso


postado em 12/07/2017 16:39 / atualizado em 12/07/2017 16:48

O prefeito de São Paulo, João Dória Jr, (PSDB), comemorou a condenação do ex-presidente Lula. Sentença do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, tornada pública nesta quarta-feira, dá pena de nove anos e meio ao petista. Desafeto publico do ex-presidente, Dória usou as redes sociais para atacá-lo.



“Justiça foi feita, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenado a nove anos e meio de prisão. Em primeira instância, mas, certamente, será também condenado em segunda instância, graças a esse herói brasileiro, o juiz Sérgio Moro”, afirmou.

O tucano ainda fez critica aos partidários de Lula e estendeu suas críticas a esquerdistas e defensores da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “E aos petistas, lulistas, dilmistas, esquerdistas que pensam que podem roubar, mentir, usurpar, enganar o povo brasileiro em qualquer tempo, por qualquer razão, fazendo o que fizeram com o Brasil, olha aí o que deu”, disparou.

Antes de encerrar o vídeo de quase um minuto, Dória exaltou o responsável pela condenação. “Viva a Justiça, viva Sérgio Moro, viva o Brasil”.

Condenação


O juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sentença foi divulgada nesta quarta-feira e cabe recurso. O juiz determinou que o ex-presidente continue em liberdade até que a condenação seja analisada em segunda instância.

A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio - de um valor de R$ 87 milhões de corrupção - da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012.

As acusações contra Lula são relativas ao suposto recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira OAS por meio do triplex no Guarujá, no Solaris, e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, de 2011 a 2016.


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