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Estado de Minas

Na Alemanha, Temer nega que há crise econômica no país

O presidente Michel Temer desembarcou na manhã desta sexta-feira em Hamburgo, na Alemanha, onde participa da reunião da cúpula do G20


postado em 07/07/2017 07:52 / atualizado em 07/07/2017 08:26

Temer ao embarcar para a Alemanha, nessa quinta-feira (6), ao lado do presidente do Senado, que assumiu interinamente a Presidência da República(foto: Beto Barata/PR/)
Temer ao embarcar para a Alemanha, nessa quinta-feira (6), ao lado do presidente do Senado, que assumiu interinamente a Presidência da República (foto: Beto Barata/PR/)

O presidente Michel Temer está em Hamburgo, na Alemanha, onde desembarcou na manhã desta sexta-feira. Na chegada, em entrevista à imprensa, temer negou  que há crise  econômica no país.
“Crise econômica no Brasil não existe. Pode levantar os dados que você verá que nós estamos crescendo no emprego, estamos crescendo na indústria, estamos crescendo no agronegócio”, disse Temer ao chegar à Alemanha para participar da reunião do G20.

Antes de deixar o Brasil, nessa quinta (6),  fez discurso em evento no  Palácio do Planalto, para anúncio de novas regras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). De acordo com Temer, as críticas ao seu governo têm o objetivo de  "desarmonizar os poderes do Estado".

As críticas ao governo Temer, além dos partidos de oposição,  encontram eco agora até entre  os principais aliados, do PSDB, e de lideranças do próprio partido de Temer.

Nessa quinta-feira (6), o senador Renan Calheiros (PMDB/AL),  avaliou que a situação do governo do presidente Michel Temer "parece insustentável". "Ninguém de bom senso deve dar as costas à saída constitucional", disse, fazendo referência à eleição indireta.
 
O senador Tasso Jereissati (CE)  e presidente nacional do PSDB faz coro a Renan. De acordo com ele, o governo perdeu a governabilidade.

Emendas


Além de refutar seus opositores, Temer tem atuado  em larga escala para liberar  verbas parlamentares. Apenas em junho, o governo empenhou mais de R$ 1,8 bilhão em emendas.
De janeiro a maio deste ano, o governo havia empenhado R$ 102,5 milhões em emendas. O valor total previsto para este ano é de R$ 6,3 bilhões.

A liberação desses recursos é considerada uma espécie de "moeda de troca" entre o Palácio do Planalto e o Congresso, e costuma ser usada pelo governo para garantir apoio em votações importantes.

Para barrar o seguimento da denúncia de corrupção passiva que tramita na Câmara dos Deputados, Temer precisa do voto de pelo menos 172 dos 513 deputados.

A maioria dos recursos liberados por Temer em junho tem como foco deputados e senadores da base do governo. Dos dez parlamentares que encabeçam o ranking dos valores empenhados, apenas a deputada Alice Portugal (PC do B-BA) é de um partido de oposição. (com agências)


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