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Estado de Minas

Ex-ministro de Temer, Geddel Vieira Lima é preso por atrapalhar investigações

O peemedebista, bastante ligado ao presidente, foi preso na Bahia


postado em 03/07/2017 16:49 / atualizado em 03/07/2017 19:25

(foto: Valter Campanato/Agencia Brasil)
(foto: Valter Campanato/Agencia Brasil)

O ex-ministro da secretaria de Governo de Michel Temer foi preso na tarde desta segunda-feira sob alegações de que estava atrapalhando as investigações. O pedido de prisão preventiva foi feito pela Polícia Federal e força-tarefa da Greenfield. De acordo com o Ministério Público Federal, os elementos obtidos nos depoimentos de Lúcio Bolonha Funarom, Joesley Batista e de Francisco de Assis e Silva, diretor jurídico da J&F, foram usados para sustentar o pedido.

Ainda segundo informações do MP, há mensagens enviadas entre os meses de maio e junho por Geddel à esposa do doleiro em que ele a sonda sobre a possibilidade de Funaro se tornar delator.

“Para os investigadores, os novos elementos deixam claro que Geddel continua agindo para obstruir a apuração dos crimes e ainda reforçam o perfil de alguém que reitera na prática criminosa. Por isso, eles pediram a prisão”, afirma nota publicada pelo MP.

Além da prisão, Geddel teve os sigilos fiscal, bancário e telefônico quebrados pela Justiça.

O esquema em que o ex-ministro de Temer é investigado está relacionado a facilitação da liberação de recursos para os delatores e outros empresários na Caixa Econômica Federal.

Com a prisão de Geddel, passam a ser cinco os presos preventivos no âmbito das investigações da Operação Sépsis e Cui Bono. Já estão detidos os ex-presidentes da Câmara, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, o doleiro Lúcio Funaro e André Luiz de Souza, todos apontados como integrantes da organização criminosa que agiu dentro da Caixa Econômica Federal (CEF).

No caso de Cunha, Alves e Funaro, já existe uma ação penal em andamento. Os três são réus no processo que apurou o pagamento de propina em decorrência da liberação de recursos do FI-FGTS para a construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Além deles, respondem à ação, Alexandre Margoto e Fábio Cleto.


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