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Estado de Minas

Região Nordeste permanece com a pior avaliação sobre o governo Temer


postado em 31/03/2017 13:07

Brasília, 31 - Pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta que o governo do presidente da República, Michel Temer, permanece com o maior porcentual de rejeição na Região Nordeste, onde tem 67% de avaliações ruins ou péssimas. Na última pesquisa, em dezembro do ano passado, este número era de 57%.

A reprovação nos Estados do Nordeste representa mais de 10 pontos porcentuais acima da segunda região com pior avaliação, o Sudeste, onde 52% avaliam o governo como ruim ou péssimo - na última pesquisa, o número era de 46%. Em seguida está a Região Norte/Centro-Oeste, com 49% de reprovação, frente 39% em dezembro do ano passado. No Sul, a rejeição ao governo passou de 40% para 48%.

A média no País para a avaliação ruim/péssima do governo subiu de 46% para 55%. A margem de erro estimada é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi realizada de 16 a 19 de março deste ano. O levantamento ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios.

O Sul também se manteve como a região que melhor avalia o governo Temer, onde 17% dos entrevistados o consideram ótimo/bom - na última pesquisa, este número era de 20%; em segundo lugar está a região Norte/Centro-Oeste que se manteve em 13%; seguido pelo Sudeste, que oscilou de 12% para 10%; e Nordeste, que passou de 9% no ano passado para 6% em março deste ano.

Ao mesmo tempo, é na Região Sul onde a piora foi mais intensa - com retração de 10 pontos - nos porcentuais dos que confiam no presidente (agora em 17%) e dos que aprovam a sua maneira de governar (27%).

Na Região Norte/Centro-Oeste, a confiança oscilou de 26% para 19%. Já os que aprovam a maneira de governar diminuíram de 31% para 23%. No Sudeste, a queda na confiança foi de 21% para 18%. Já o que aprovam a maneira de governar caíram de 24% para 20%.

O Nordeste, por sua vez, se mantém com os menores índices de confiança no presidente (13%) e na aprovação na maneira de governar (13%). No final do ano passado, os porcentuais eram de 19% e 20% respectivamente.


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