(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Moraes passa por 'sabatina informal' em barco de senador

Um grupo de oito parlamentares o questionou sobre a questão do PCC e a Lava-Jato


postado em 10/02/2017 08:07 / atualizado em 10/02/2017 08:34

Desde que foi indicado para o STF, Moraes vem fazendo corpo a corpo com os senadores(foto: Marcelo Camargo)
Desde que foi indicado para o STF, Moraes vem fazendo corpo a corpo com os senadores (foto: Marcelo Camargo)

Um grupo de oito senadores fez uma "sabatina informal" com o ministro licenciado da Justiça Alexandre de Moraes, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), no barco do senador Wilder Morais (PP-GO), em Brasília, na terça-feira. Segundo parlamentares que participaram do encontro, eles questionaram Moraes sobre acusações de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e sobre as posições do ministro em relação à Lava-Jato, à legalização de drogas e à prisão em segunda instância.

O encontro aconteceu na chalana Champagne, casa flutuante de Wilder. Moraes chegou uma hora atrasado, acompanhado de Sandro Mabel, assessor especial do presidente Michel Temer.

Também participaram do jantar os senadores Benedito de Lira (PP-AL), Cidinho Santos (PR-MT), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Ivo Cassol (PP-RO), José Medeiros (PSD-MT), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Zezé Perrella (PMDB-MG). Desses, dois são membros titulares da CCJ, Wilder e Lira, e dois são suplentes, Petecão e Cassol.

Moraes não quis responder sobre temas relacionados à Lava-Jato. "O clima foi tenso. Todos fizeram muitas perguntas, mais duras do que as que serão feitas na sabatina da CCJ", disse um dos senadores presentes.

Apesar de não ter falado abertamente, o ministro licenciado teria demonstrado ser a favor do entendimento do STF sobre a prisão em segunda instância, que permite que réus possam ser presos mesmo que ainda tenham recursos pendentes na Justiça - ele já defendeu a tese em livro. Moraes também sinalizou ser contra a legalização das drogas.

Sobre a acusação de que teria envolvimento com o PCC, disse que houve uma associação equivocada, com base em reportagem publicada na imprensa.

Em 2015, o então secretário da Segurança de São Paulo aparecia no Tribunal de Justiça como advogado em pelo menos 123 processos na área civil de uma cooperativa citada em investigação que apura suposta formação de quadrilha e lavagem de dinheiro do PCC.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)