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Estado de Minas

Família Odebrecht deve deixar construtora após delação

Depois que o presidente Emílio Odebrecht deixar a presidência do conselho não haverá mais integrante em cargos executivos


postado em 25/01/2017 06:00 / atualizado em 25/01/2017 07:46

A construtora Odebrecht é alvo da Operação Lava-Jato e seus executivos fecharam acordo de delação(foto: Rovena Rosa)
A construtora Odebrecht é alvo da Operação Lava-Jato e seus executivos fecharam acordo de delação (foto: Rovena Rosa)

O Grupo Odebrecht confirmou nesta terça-feira a intenção de abrir capital para sua construtora. Em meio à reestruturação da empresa, a família Odebrecht deixará de ocupar cargos executivos nas empresas do conglomerado e de participar do conselho de administração do grupo.

O site G1 apurou que a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ainda está em fase preliminar. “Existe um desejo do grupo de fazer um IPO da sua construtora. Isso vai trazer mais transparência para a empresa”, afirmou uma fonte próxima a empresa. Transparência e credibilidade são chaves para a continuidade dos negócios da empresa.


As informações foram divulgadas inicialmente no jornal Valor Econômico. Depois que Emílio Odebrecht deixar a presidência do conselho de administração do grupo não haverá mais membros da família Odebrecht no conselho do grupo ou em cargos executivos em qualquer empresa do conglomerado.


A saída de Emílio Odebrecht do conselho da empresa deve ocorrer após a homologação da delação premiada da Odebrecht. O único membro da família que foi preparado para assumir a função era o próprio Marcelo Odebrecht, que está preso desde junho de 2015 e deixou suas funções no grupo em dezembro de 2015.


A Odebrecht está no meio de um processo de reestruturação para ganhar novamente a confiança do mercado e retomar os seus negócios. A empresa assinou em dezembro do ano passado um acordo de delação premiada. Os 77 executivos da empresa já começaram a prestar depoimento na delação, que ainda precisa ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

 

Ex-tesoureiro


A força-tarefa da Operação Lava Jato requereu à Justiça Federal, nesta terça-feira, que ordene à Caixa Econômica Federal depósito judicial – a título de fiança – do crédito de R$ 158.770,55 detido no banco pelo ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira. Ele foi preso na Operação Abismo, 31º desdobramento da Lava-Jato, em 23 de junho de 2016, que investiga desvios em obras do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Petrobras (Cenpes). Em 16 de dezembro, depois que o petista confessou a captação de recursos ilícitos nas campanhas de seu partido e nas campanhas das outras legendas, o juiz Sérgio Moro impôs fiança de R$ 1 milhão para Ferreira sair da cadeia. A defesa do ex-tesoureiro entrou com dois pedidos de reconsideração, alegando que o petista está desempregado e com dívidas. Este mês, a juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro em férias, reduziu o valor da fiança de R$ 1 milhão para R$ 200 mil.


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