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Estado de Minas

Disputa pelo comando da Câmara já tem três candidatos e promete ser acirrada

Rodrigo Maia tentará se manter no cargo enfrentando novamente os dois adversários que derrotou em julho do ano passado na campanha pela presidência do Legislativo


postado em 10/01/2017 06:00 / atualizado em 10/01/2017 07:25

Atual líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF) lançou ontem sua candidatura à presidência da Casa com um discurso de aproximação do Legislativo com a sociedade. Agora, já são três candidatos. O atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), também estão na disputa.

Em 36 minutos de apresentação ao vivo de suas propostas no Facebook, Rosso defendeu a aprovação da reforma da Previdência “sem atropelo” ou “açodamento” e disse estar seguro de que o projeto do governo sofrerá mudanças. “Do jeito que ela chegou não será aprovada, não terá mais de 308 votos necessários (para aprová-la). Ela vai sofrer alterações”, previu. A um público que chegou a pouco mais de 830 internautas acompanhando a transmissão, o deputado disse que a reforma tem de comportar não só as demandas do governo como evitar injustiças sociais.

Questionado se Maia deveria ser impedido de presidir a Câmara por ter nascido no Chile, Rosso disse que a Constituição veda reeleição de um parlamentar ao mesmo cargo que ocupou e na mesma legislatura. Ele insistiu na realização de um debate entre os candidatos à presidência da Câmara, alegando que se o cargo permite que o parlamentar pode substituir o presidente da República, a população deve conhecer bem quem ocupa o posto.

Diferentemente da tradição na Casa, Rosso disse que resolveu lançar sua candidatura de forma mais simples, “sem demonstração de força” política, por considerar que a internet é o meio mais democrático de aproximar a sociedade dos parlamentares. Pressionado pela cúpula do PSD a desistir da candidatura em favor da recondução de  Rodrigo Maia, Rosso fez questão de dizer que seu nome “representa o PSD”.

Vestido com camisa da Chapecoense, Rosso pregou a união e anunciou que a bancada da sigla vai apresentar emendas para a construção de um museu em memória das vítimas do acidente aéreo na Colômbia. Aos internautas, Rosso pregou a aprovação da reforma tributária e disse que a Casa tem um acervo de propostas sobre o tema suficiente para levar o assunto à discussão. Para o parlamentar, a retomada do crescimento depende da aprovação da reforma tributária. Falando em “reforma de custos”, Rosso também defendeu mudanças na legislação trabalhista para flexibilizar a modalidade de contratação e gerar mais empregos: “É a reforma de custos da produtividade brasileira”.

O deputado disse que a segurança pública no país “está um caos” e que os massacres acontecidos no Norte do país eram “tragédias anunciadas”, uma vez que uma CPI na Câmara investigou a situação nos presídios. Ele sugeriu a criação de um Ministério da Segurança Pública para tratar do tema e também propôs a retomada da discussão do projeto que reformula o Estatuto do Desarmamento.

Críticas


Parlamentares do DEM estão sendo criticados nas redes sociais porque o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, tem buscado apoio de partidos como o PT e o PCdoB para tentar se reeleger ao cargo em fevereiro. Em mensagem no Twitter, o líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM), pediu confiança aos eleitores e disse que as alianças para a disputa não significam que o partido “governará com a esquerda”. “Repito: confiem em nós e no nosso partido. Fazer composições é da política, não quer dizer que assuma compromissos de governar com a esquerda!”, afirmou.


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