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Estado de Minas

Após polêmica, Secretaria da Juventude deve continuar com Minas

Presidente estadual da Juventude do PMDB deve assumir cargo após demissão de Bruno Júlio, que defendeu chacinas em presídios


postado em 08/01/2017 21:19 / atualizado em 08/01/2017 22:07

A Secretaria da Juventude, ligada à Presidência da República, deve permanecer com Minas Gerais. Fonte ligada à executiva municipal do PMDB informou na noite deste domingo que o presidente estadual da Juventude do PMDB, Felipe Piló, de 33 anos, foi convidado para assumir o lugar de Bruno Júlio, que se demitiu após declaração polêmica sobre o massacre em presídio de Manaus no primeiro dia do ano. Segundo essa mesma fonte, Piló embarca na manhã de segunda-feira para Brasília para aceitar o cargo. Advogado, ele também é vice-presidente da Rede Minas.

Filho do deputado estadual Cabo Júlio (PMDB), Bruno Júlio, que é presidente licenciado da Juventude Nacional do PMDB, defendeu, em entrevista, uma chacina por semana em penitenciárias do país. “Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia. Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana.” Filiado ao PMDB, Bruno foi nomeado para a secretaria em junho do ano passado. O salário do cargo é de R$ 13.974,20.

As declarações do então secretário da Juventude causou mal-estar no Palácio do Planalto, que evitou fazer comentários. Diante da repercussão em torno da declaração, Bruno Júlio divulgou uma nota no perfil dele no Facebook, na qual diz ter falado “como cidadão, em caráter pessoal”. “Está havendo uma valorização muito grande da morte de condenados, muito maior do que quando um bandido mata um pai de família que está saindo ou voltando do trabalho”, escreveu.


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