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Estado de Minas

Presidente da Câmara dos Deputados adia votação do polêmico pacote anticorrupção

Deputado Rodrigo Maia (DEM) recua após movimentação para votar rapidamente proposta e adia votação para próxima semana.


postado em 24/11/2016 15:14 / atualizado em 24/11/2016 15:39

(foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)
(foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados)
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), adiou nesta quinta-feira (24) a votação do pacote de medidas contra a corrupção. O deputado do DEM disse que o tema será retomado na próxima terça-feira (29). O pacote tem gerado grande polêmica, uma vez que parlamentares querem incluir no texto emendas que podem desvirtuar seu caráter anticorrupção.

"A nossa obrigação é de cabeça erguida é discutir essa matéria. Eu disse que votada na comissão, seria votado no plenário. E vamos acabar com essa discussão de anistia. É só um jogo de palavras para desmoralizar e enfraquecer o parlamento brasileiro. De hoje e até terça-feira, ouvindo todos o líderes e os presidentes de partido, vamos tomar uma decisão sobre essa matéria", disse Maia.
A anistia aos políticos que praticaram o caixa dois em campanhas eleitorais seria inserida no pacote por meio de uma emenda. A proposta já tinha sido apresentada no primeiro semestre, mas não foi votada.

 "O nosso plenário tem independêbcia para votar todas matéria, para aprovar ou rejeitar qualquer texto e ninguém pode se sentir ofendido com essa decisão. Em nenhum momento, ouviram da minha boca que haveria numa votação importante como essa qualquer pegadinha. [...] Então, assim será feita essa votação", afirmou Maia.

 

Votação na madrugada

 

Na madrugada desta quinta, por volta da 1h, a comissão especial que analisa o conjunto de medidas anticorrupção concluiu a análise sobre o parecer do relator, deputado Onyx Lorenzoni (DEM), com 12 propostas.


Ainda de madrugada, Rodrigo Maia se reuniu com líderes parlamentares para articular a votação do pacote em plenário de forma rápida nesta quinta-feira. Segundo o deputado Vicente Cândido (PT), a inteção dos líderes era encontrar uma forma de anistiar quem praticou o caixa dois em eleições passadas. 


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