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Estado de Minas

PGR denuncia Valdir Raupp por suspeita de recebimento de propina na Lava-Jato

O parlamentar do PMDB teria recebido R$ 500 mil de contratos fraudados da Petrobras. Próximo a Temer, Raupp já presidiu o partido


postado em 16/09/2016 20:37 / atualizado em 16/09/2016 20:54

Brasília - A Procuradoria-Geral da República apresentou nesta sexta-feira denúncia contra o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro dentro de inquérito da Operação Lava-Jato. O procedimento apura a suspeita de que o peemedebista teria recebido propina de R$ 500 mil desviados de contratos da Petrobras.

Segundo informações das delações premiadas do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef, o dinheiro chegou aos cofres da campanha do peemedebista por meio de uma doação legal feita pela construtora Queiroz Galvão e pela Vital Engenharia.

A reportagem não teve acesso à peça da denúncia, mas confirmou a informação com a PGR e com interlocutores do ministro Teori Zavascki, relator da Lava-Jato na Corte.

Também foram denunciados o cunhado de Raupp, Paulo Roberto Rocha, e uma ex-funcionária do senador, Maria Cleia de Oliveira.

Além desse inquérito, o peemedebista também é alvo de uma investigação no STF por suspeita de desvios na construção da hidrelétrica de Belo Monte, ao lado de outros nomes da cúpula do PMDB, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL).

Raupp é próximo do presidente Michel Temer e já ocupou a presidência do PMDB. Agora, é tesoureiro ajunto do partido.

Defesa

Em nota, Raupp disse que a "denúncia oferecida pelo Ministério Público, lamentavelmente, tem equivocada interpretação dos fatos".

Ele também afirmou que "jamais compactuou com qualquer ilícito" e que a doação recebida durante a campanha foi feita de maneira legal, via o diretório estadual do PMDB de Rondônia.

O senador disse ainda confiar na Justiça e diz que aguarda "serenamente a instrução do processo, certo de que a fragilidade das provas e dos argumentos apresentados conduzirão à sua absolvição".


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