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Estado de Minas

Procuradoria Eleitoral estima mil candidatos impugnados nas eleições de outubro em Minas

O MPE está se munindo de uma série de mecanismos para evitar fraudes e irregularidades e analisar as cerca de 70 mil candidaturas que devem ser registradas no estado


postado em 27/07/2016 18:46

A Procuradoria Regional Eleitoral em Minas espera aumento de impugnações de candidaturas nas eleições de outubro. O motivo, de acordo com o procurador eleitoral Patrick Salgado Martins, são as mudanças na legislação, que ditam novas regras para as campanhas, entre elas o estabelecimento de um teto de gastos. "Devemos ter em torno de 1 mil candidatos impugnados", diz.

A Procuradoria já está se munindo de uma série de mecanismos para evitar fraudes e irregularidades e analisar as cerca de 70 mil candidaturas que devem ser registradas no estado. Este ano, candidatos não poderão contar com financiamento privado de campanha e o órgão está de olho no uso indevido de CPFs. "Essa eleição é uma interrogação enorme ", diz o procurador.

Martins explica que, por meio de um sistema de contas eleitorais, todos os 351 promotores eleitorais do estado terão acesso à prestação de contas dos candidatos, que deverá será atualizada a cada 72 horas. "Vamos emitir alertas de que informações de CPFs suspeitas, como de laranjas, de pessoas mortas, de pessoas que não teriam condição de fazer aquela doação", reforça.

Nesse mesmo sistema, os procuradores terão acesso a informações sobre eventuais processos a que candidatos estejam respondendo. É uma forma de verificar se ele tem alguma condenação em segunda instância e se enquadra na Lei da Ficha Limpa, que torna inelegíveis por oito anos pessoas nessa condição.

Cidadãos também podem denunciar irregularidades nas campanhas por meio da Sala de Atendimento ao Cidadão, um aplicativo disponível para smartphones e que pode ser acessado pelo site do Ministério Público. A população pode mandar fotos e vídeos sobre as mais variadas fraudes, como compra de votos, gastos excessivos de campanha.

Os gastos este ano são limitados a um teto conforme o município. Segundo Martins, uma das preocupações, especialmente em São Paulo, é o aumento de roubo a caixas eletrônicos e a aplicação do dinheiro em campanhas.


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