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Estado de Minas

Temer desiste de ir ao Congresso com PEC para limitar gastos

As dificuldades em torno da PEC para limitar gastos estão, principalmente, em encontrar um texto que seja viável do ponto de vista econômico, mas que também contemple o lado político


postado em 15/06/2016 06:00 / atualizado em 15/06/2016 08:15

Presidente em exercício Michel Temer(foto: Lula Marques/ Agência PT)
Presidente em exercício Michel Temer (foto: Lula Marques/ Agência PT)
A ideia do presidente em exercício, Michel Temer, de transformar a entrega da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que limita o crescimento dos gastos do governo em um ato simbólico de sua gestão - tanto de afago aos parlamentares como ao mercado pela demonstração de ímpeto na austeridade - já foi abandonada.

Interlocutores de Temer confirmaram que ele não vai mais nesta quarta-feira (15) pessoalmente no Congresso e que durante a reunião agendada com líderes da base, às 10 horas, pretendia fazer a apresentação do texto. As dificuldades em torno da PEC dos gastos estão, principalmente, em encontrar um texto que seja viável do ponto de vista econômico, mas que também contemple o lado político. Temer tem usado a equipe econômica comandada por Henrique Meirelles como sua principal fiadora.

Do lado político, o presidente em exercício sabe que tem que costurar acordos. O presidente do Senado, Renan Calheiros, que esteve no Planalto mais cedo para conversar com Temer, por exemplo, declarou ser publicamente contra a apreciação da PEC agora. "Medidas que poderão aprofundar o ajuste neste momento não são recomendáveis, porque estamos vivendo uma transitoriedade e talvez seja o caso de aguardarmos o julgamento final (do impeachment de Dilma Rousseff)", disse.

Muitas das propostas apresentadas pela equipe econômica - como o fim do abono salarial e o uso do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para financiar despesas da Previdência dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos - já foram excluídas, mas o governo ainda trabalha em cima do texto para ter uma versão final amanhã cedo que convença os parlamentares a serem receptivos ao apelo do governo em exercício.


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