
Depois de muito articular para chegar ao Palácio do Planalto, o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), enfrentou no seu primeiro mês à frente do cargo uma série de turbulências. Na substituição da presidente Dilma Rousseff (PT), afastada do cargo desde o dia 12 de maio, quando o Senado aceitou dar seguimento ao pedido de impeachment, o peemedebista chegou anunciando pacote econômico e corte de ministérios e conseguiu aprovar projetos importantes no Congresso – o que a petista tentou mas não conseguiu viabilizar devido à falta de apoio dos parlamentares. Nesse mesmo mês, porém, Temer se viu obrigado a recuar em várias medidas, demitir dois ministros e conviver com a cúpula do seu partido, também seus principais aliados, sob o risco de serem presos por tentar obstruir a Operação Lava-Jato.
