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Estado de Minas

Caso Hargreaves é lembrado, mas história de Jucá é diferente

Com retorno ao Senado Federal, " licença" de Romero Jucá do Planejamento é, na prática, uma exoneração


postado em 23/05/2016 19:06 / atualizado em 23/05/2016 19:18

(foto: 29/01/2010. Credito: Marcos Vieira/EM/D.A Press)
(foto: 29/01/2010. Credito: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

Em meio à tempestade no Planalto que provocou a “licença” de Romero Jucá (PMDB-PE) do Ministério do Planejamento, um caso dos tempos do ex-presidente Itamar Franco voltou a ser lembrado: em 1993, o então chefe da Casa Civil Henrique Hargreaves foi citado pela CPI dos Anões do Orçamento como suspeito de, na condição de funcionário da Câmara, ter tido conhecimento do esquema.

Numa atitude que se tornou referência de boa conduta, Hargreaves se afastou para o esclarecimento da denúncia, o que foi anunciado em alto e bom tom por Itamar, da mesma forma que, concluída as investigações sem que nada fosse comprovado, tornou público o motivo do retorno de seu velho amigo ao cargo.

Só que os tempos são outros. E as situações também. A começar pelo fato de que, por ocasião do afastamento de Hargreaves, não havia um mandato a retomar no Congresso. Além disso, o teor das denúncias em que se viu envolvido, à época, não tinham a gravidade do que sugere o diálogo de Jucá com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.


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