
Mendonça Filho levará a Temer todos os cenários, inclusive os nomes cotados para a secretaria. A escolha, porém, caberá a Temer. Estão na lista de possíveis secretárias Claudia Costin, atual diretora de Educação do Banco Mundial, e ainda a ex-secretária de Cultura do Rio de Janeiro Adriana Rattes. A opção por uma mulher foi feita para tentar reduzir as críticas sobre o fato de o governo não ter sequer uma ministra e assim continuará, uma vez que a decisão de o secretário ou secretária não ter status de ministro já está tomada. Falta definir apenas onde ficará.
No Planalto, há quem diga que mudar a secretaria de lugar agora, depois de editar uma medida provisória transferindo a estrutura para o guarda-chuva do MEC. Daria fôlego à pressão de outros setores para buscar a manutenção do antigo status de ministro. Por causa da série de secretarias ligadas ao Planalto no governo Dilma, a Presidência da República contava com algo em torno de 18,5 mil funcionários, reduzidos agora a 4,5 mil. Estavam lá as secretarias de Direitos Humanos, Igualdade Racial e outros que voltaram ao Ministério da Justiça, além de Aviação Civil e Portos, ambos acomodados no Ministério dos Transportes.
