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Estado de Minas

Impeachment é aprovado na Comissão Especial do Senado

Por 15 votos a 5, os senadores acataram o parecer de Antonio Anastasia pela admissibilidade do processo contra a presidente Dilma Rousseff


postado em 06/05/2016 13:41 / atualizado em 06/05/2016 13:49

Anastasia comemora a aprovação do relatório com ampla maioria(foto: Geraldo Magela / Agência Senado)
Anastasia comemora a aprovação do relatório com ampla maioria (foto: Geraldo Magela / Agência Senado)

O parecer do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), foi aprovado na tarde desta sexta-feira pela comissão especial do Senado. O placar foi de 15 votos favoráveis e 5 contrários, sem abstenções. Pelo regimento, o presidente do colegiado, senador Raimundo Lira (PMDB-PB) não vota. O relatório aponta que os requisitos formais exigidos para o recebimento da denúncia por crime de responsabilidade foram atendidos e abre a possibilidade de ampliar a lista de acusações contra a petista.

Antes de abrir para a votação, o relator Anastasia disse que o que se discute não é a honestidade ou não da presidente Dilma Rousseff, mas sua responsabilidade por atos cometidos no exercício da função. Estamos tratando só da admissibilidade e ela se limita a termos ou não a presença da justa causa", afirmou Anastasia. Durante os encaminhamentos, o senador Cristóvam Buarque (PPS-DF) disse que o voto exigia coragem. “Voto pela admissibilidade e aguardo pelo julgamento do plenário”, afirmou. Já o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que como não acharam nada que atingisse a honra da presidente, usaram as pedaladas e os decretos para pedir seu impeachment.

O relatório aprovado pela comissão segue para apreciação em plenário na quarta-feira, dia 11. Na votação, basta a provação pela maioria simples, estando presentes pelo menos 41 senadores, para que Dilma seja afastada temporariamente das funções por até 180 dias, enquanto ocorre o julgamento do impeachment. Se esse cenário se confirmar, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assume a presidência.


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