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Estado de Minas

Manifestantes criam "Varal da Vergonha" na Praça da Liberdade


postado em 11/04/2016 06:00 / atualizado em 11/04/2016 07:29

Fotos de parlamentares mineiros que estão indecisos sobre o processo de impeachment ou são contrários à saída da presidente Dilma foram instaladas na Praça da Liberdade(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Fotos de parlamentares mineiros que estão indecisos sobre o processo de impeachment ou são contrários à saída da presidente Dilma foram instaladas na Praça da Liberdade (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

Manifestantes favoráveis ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) fazem pressão para conquistar a adesão de deputados mineiros indecisos ou contrários à saída da mandatária. Um varal com os rostos desses parlamentares, chamado “Varal da Vergonha”, foi dependurado nesse domingo (10) em um quarteirão fechado no entorno da Praça da Liberdade. Os banners davam orientações sobre como a população pode se comunicar com os políticos, com o objetivo de persuadi-los a votar pelo impedimento da petista.

No próximo domingo, dia 17, o plenário da Câmara dos Deputados vai votar o pedido de impeachment de Dilma. Para dar continuidade ao processo e permitir que ele seja enviado ao Senado, são necessários 342 votos de um total de 513 deputados. Criado pelo grupo Vem Pra Rua (VPR), o varal do impeachment conta com 22 nomes de parlamentares mineiros, cuja bancada soma 53 políticos. O levantamento dos contrários e indecisos foi feito pelo próprio grupo. O protesto contou com cerca de 100 pessoas.

“Queremos que as pessoas entrem em contato com esses parlamentares. É uma forma de fazer pressão para o dia 17”, afirma uma das coordenadoras do movimento Vem Pra Rua (VPR), Carla Girodo. Num passeio pela praça, a dona de casa Romilda Alves, de 66 anos, se deparou com o varal e gostou da iniciativa. “A gente vai ligar para os deputados e pedir para eles votarem a favor”, afirma.

Uma das manifestantes, a médica veterinária Regina Lopes, de 56, afirma que os indecisos são aqueles que representam a maior vergonha. “Mesmo que fosse contra, é uma posição definida. Existem deputados que estão esperando dinheiro para serem comprados”, diz Regina, do grupo Mulheres da Inconfidência. O “Varal da Vergonha” também ganhou adesão de outros movimentos anti-Dilma, como Sai da Bolha, Renova Brasil e Patriotas.

NO ALVO Com bom humor, organizadores montaram brincadeira que consistia em acertar o alvo com uma bola. A ideia era fazer cair ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) considerados “acovardados” pelos manifestantes, além de deputados indecisos ou contrários ao impedimento. Participantes estavam com máscaras dessas personalidades. O evento também foi uma mobilização para chamar frequentadores da praça a acompanhar a votação do impeachment. Movimentos anti-Dilma vão instalar telões na Praça da Liberdade para acompanhar juntos a sessão. “Domingo vamos para a rua e deputados serão obrigados a ver que queremos o impeachment”, diz a economista aposentada Beatriz Porto Pimenta. (FA)


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