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Estado de Minas

Para Luiz Marinho, ideia de nova eleição é 'papo furado'


postado em 06/04/2016 08:13 / atualizado em 06/04/2016 09:15

"É encontrar uma das facetas da tentativa de golpe. Eleição é a cada quatro anos", disse o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (foto: Nelson Almeida)
São Paulo - Pouco depois de participar de um ato em defesa da democracia ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira à noite, o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), afirmou ser contrário à convocação de novas eleições proposta por setores do PT, do PMDB e agora da Rede.

"Isso é papo furado. É encontrar uma das facetas da tentativa de golpe. Eleição é a cada quatro anos", disse o prefeito.

Segundo fontes do PT, a fala de Marinho reflete a posição do ex-presidente. Lula seria um dos responsáveis por afastar a proposta que chegou a ser cogitada pela presidente Dilma Rousseff até a semana passada.

A ideia de Dilma enviar ao Congresso uma proposta de emenda constitucional (PEC) nasceu cerca de duas semanas atrás como uma espécie de saída por cima para Dilma caso o impeachment se torne inevitável. O ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), chegou a publicar em uma rede social que se aprovado o impedimento, "Dilma deveria enviar PEC para propor eleições gerais, mostrando que os golpistas desprezam a soberania popular".

Na semana passada, integrantes do Planalto e dirigentes petistas passaram a cogitar a hipótese como uma saída para a retomada da governabilidade e estabilidade caso a Câmara rejeite o impeachment, em um gesto de reconciliação nacional.

A ideia perdeu força dentro governo nesta semana por causa da ação de Lula e avaliações de integrantes do Planalto de que Dilma tem condições de virar o jogo no Congresso.


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