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Estado de Minas

Bolívia pede cúpula da Unasul para defender Dilma e Lula

Evo Morales diz que a direita brasileira quer tomar o poder através de um golpe e frustrar uma eventual intenção de Lula de concorrer novamente à presidência


postado em 19/03/2016 14:10 / atualizado em 19/03/2016 14:46

Morales é um aliado antigo de Lula, a quem chamou várias vezes, no passado, de irmão mais velho(foto: AFP PHOTO/Aizar Raldes )
Morales é um aliado antigo de Lula, a quem chamou várias vezes, no passado, de irmão mais velho (foto: AFP PHOTO/Aizar Raldes )
O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu neste sábado (19/03) ao colega Tabaré Vázquez, do Uruguai, país que exerce a presidência temporária da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), que convoque uma reunião de cúpula de emergência no Brasil, para defender a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor Luis Inácio Lula da Silva.


"Alguns presidentes da América do Sul deveriam fazer uma reunião de emergência da Unasul no Brasil para defender a democracia naquele país, para defender Dilma, para defender a paz, para defender o companheiro Lula e todos os trabalhadores", disse Morales em um ato público.


"Oxalá o irmão presidente da Unasul, doutor Tabaré Vázquez, nos convoque rapidamente ao Brasil para expressar nossa solidariedade e evitar qualquer golpe do Congresso ou judicial. Este é o nosso grande desejo."


Morales, um aliado de Dilma e Lula, a quem chamou várias vezes, no passado, de irmão mais velho, afirmou nesta sexta (18/03) que a direita brasileira quer tomar o poder através de um golpe e frustrar uma eventual intenção de Lula de concorrer novamente à presidência.


Outros países, como Uruguai, Venezuela e Equador, mostraram publicamente apoio à presidente brasileira, enquanto o secretário-geral da Unasul, o colombiano Ernesto Samper, expressou a Lula solidariedade e afirmou que o ex-presidente é vítima de um "linchamento midiático".


O presidente boliviano também mostrou preocupação com a situação na Venezuela, onde afirmou que os Estados Unidos preparam "um golpe ou uma intervenção militar".


"Tenho muito medo. Se houver golpe de Estado, novamente os trabalhadores irão se organizar em guerrilhas, haverá confrontos armados. Quem perde? O povo", disse.


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