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Estado de Minas

PT de São Paulo cobra de Alckmin segurança em ato pró-Dilma

Existe o temor de confrontos entre manifestantes dos dois lados desde que a avenida Paulista foi ocupada, na quarta-feira à noite, por militantes anti-petistas


postado em 17/03/2016 17:07 / atualizado em 17/03/2016 17:16

O presidente do diretório estadual do PT de São Paulo, Emídio de Souza, divulgou um vídeo no início da tarde desta quinta-feira, 17, no qual cobra do governador Geraldo Alckmin (PSDB) garantias de segurança para a manifestação em defesa da presidente Dilma Rousseff marcado para amanhã, na avenida Paulista.

"É uma exigência ao governador Geraldo Alckmin do PSDB. No último domingo durante o ato que a direita organizou na avenida Paulista o senhor garantiu segurança e disse que não iria permitir a entrada de contrários e assim foi feito. Governador, no ato de amanhã exigimos que o senhor tenha a mesma postura, venha a público garantir que a sua polícia, o seu aparato de segurança, esteja presente para evitar a presença de provocadores e garanta a segurança", disse o dirigente.

Existe o temor de confrontos entre manifestantes dos dois lados desde que a avenida Paulista foi ocupada, na quarta-feira à noite, por militantes anti-petistas que protestam contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Ministério da Casa Civil.

Desde a manhã desta quinta-feira dirigentes petistas têm se ocupado em montar um esquema de segurança para Lula. A ideia é formar cinturões de militantes em torno do ex-presidente desde a saída do prédio onde ele mora, em São Bernardo.

No vídeo, Emídio pede também que a militância evite confrontos. "A primeira coisa é manter a calma, a tranquilidade, não aceitar provocação mas também não aceitar ser intimidado por ninguém. Onde desfilou o ódio agora tem que desfilar os valores democráticos", afirmou.

De acordo com o presidente estadual do PT, a onda de manifestações contra a posse de Lula na Casa Civil é uma reação da direita para impedir que o ex-presidente recoloque o governo nos eixos e comande uma reação ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

"Evidentemente a direita está assanhada porque sabe que Lula pode ajudar a reorganizar nosso governo e retomar nosso projeto", disse Emídio.


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