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Estado de Minas

Alckmin defende prévias em 2018


postado em 29/02/2016 06:00 / atualizado em 29/02/2016 07:44

 

Governador apoia a candidatura de João Doria à prefeitura de SP(foto: Marco Ambrósio/Estadão Conteúdo)
Governador apoia a candidatura de João Doria à prefeitura de SP (foto: Marco Ambrósio/Estadão Conteúdo)

São Paulo – O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, defendeu nesse domingo (28) a realização de prévias no PSDB para a escolha do candidato do partido à Presidência da República em 2018. “É possível, é necessário, é importante. Democracia começa dentro de casa, precisamos aprender a ouvir o partido. A política não é a paz do cemitério, é dinâmica, é fruto de debate. A sociedade ganha com isso”, afirmou o governador ao participar das prévias para a indicação do governo tucano à Prefeitura de São Paulo. Além de Alckmin, os senadores Aécio Neves (MG) e José Serra (SP) estão de olho no Palácio do Planalto.

O empresário e apresentador de TV João Doria venceu as prévias do PSDB paulista, mas terá que disputar o segundo turno com o vereador Andrea Matarazzo/deputado Ricardo Trípoli, adversários dele que se uniram para a nova etapa das prévias. Houve brigas entre cabos eleitorais e uma urna eletrônica quebrada na zona do Tatuapé.

Alckmin apostou todas as fichas na vitória de Dória, o que aumentou a tensão entre os concorrentes e demais lideranças do partido. A acirrada disputa pela vaga de candidato a prefeito de São Paulo aprofunda a divisão do PSDB.

Diante do desgaste do PT e do prefeito Fernando Haddad, Alckmin quer fazer de Doria prefeito da capital, para aumentar seu cacife nacional e se tornar candidato a presidente da República em 2018. Alckmin fez campanha aberta para Doria: “Traz inovação, agrega, o que é importante para ter alianças para a disputa. Traz a experiência do setor privado. Todo mundo critica o setor público, então vamos trazer experiências novas. A cidade de São Paulo está precisando dar um salto, dar uma acelerada em todos os sentidos”, afirmou.

SERRA Em Pinheiros, onde votou, Serra minimizou o assunto, mas o ex-governador Alberto Goldman disse que a presença de Doria na disputa caracteriza “abuso de poder econômico”. E queixou-se da atuação do governador: “Quando é uma eleição e o adversário é de outro partido que está no poder, a gente espera o uso da máquina. Essa situação, numa eleição interna, é inusitada. Uma máquina que a gente ajudou a construir, muitas vezes com suor e lágrimas, agora se voltando contra nós.”

Tatuapé registrou a disputa mais acirrada. Houve briga entre apoiadores de Doria e do deputado Ricardo Trípoli e a urna eletrônica foi quebrada. A confusão começou quando a presidente do zonal, Vânia Alves, foi levar a urna com os votos impressos a um carro que seguiria para a apuração na Câmara Municipal. Os dois grupos trocaram chutes, socos e empurrões na rua em frente ao local de votação.

Aliado de Trípoli, o ex-deputado José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, também criticou a atuação de Alckmin. “O governador não deveria ter interferido na disputa”. Matarazzo e Trípoli se unem para o segundo turno, mas, se perderem, dificilmente farão a campanha de Doria à prefeitura de São Paulo. Doria, porém, contemporiza. Diz que “o tempo ajuda a curar as feridas” e que o grande adversário “está fora do PSDB. É o PT.”


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