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Estado de Minas

Em crise, PT reúne cúpula nacional hoje


postado em 26/01/2016 06:00 / atualizado em 26/01/2016 07:26

Brasília – No momento em que vive a pior crise de sua história, de quase 36 anos, o PT reúne hoje, em Brasília, sua cúpula nacional para analisar a conjuntura e traçar sua estratégia de sobrevivência em ano de eleições municipais. A pauta do encontro da Executiva Nacional também deve incluir o agravamento do cenário econômico do país, a reforma da Previdência proposta pela presidente Dilma Rousseff e as consequências das mudanças eleitorais nas campanhas de 2016.

Diante do aumento do desemprego e da volta da inflação, os petistas consideram a crise econômica um tema crucial para a primeira reunião do ano. “A maior preocupação são as notícias da área econômica”, comentou o atual líder da bancada do PT na Câmara, Sibá Machado (AC). Ele defende que o partido comece a debater a questão da reforma da Previdência e que organize uma agenda de conversas com as centrais sindicais antes de se posicionar oficialmente sobre a fixação de uma idade mínima para aposentadoria, como sugeriu a presidente Dilma.

Em café com jornalistas no início do mês, Dilma disse que a reforma da Previdência faz parte do conjunto de ações do governo para 2016 para garantir a estabilidade econômica e a retomada do crescimento. “Previdência será um assunto mais complexo no Congresso do que o ajuste fiscal”, prevê o parlamentar petista.

O comando do partido pretende definir uma linha de atuação para as eleições municipais. Preocupados com os desdobramentos da Operação Lava-Jato e o reflexo das investigações sobre a imagem da sigla, os petistas temem que a janela partidária – criada a partir da promulgação da emenda constitucional nas próximas semanas que permitirá a migração partidária de detentores de cargos eletivos sem risco de perda de mandato – tire do PT quadros considerados competitivos. “Isso pode mudar muitas configurações (regionais)”, declarou Sibá.

Outro ponto que é objeto de preocupação no partido é o fim das doações empresariais para campanhas eleitorais. A questão em discussão será como fazer campanhas mais baratas. “Vamos montar uma comissão eleitoral”, informou o vice-presidente nacional do PT e líder do governo na Câmara, José Guimarães (CE).  Para Guimarães, o principal desafio será criar a unidade na legenda diante da crise econômica e política. Apesar de considerar que o processo de impeachment deflagrado na Câmara dos Deputados tenha esfriado, ele afirma que é preciso criar um ambiente de união entre PT, governo e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o partido tenha condições de enfrentar os adversários em ano eleitoral. “Tem de prevalecer a natureza do confronto eleitoral”, pregou.


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