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Estado de Minas

Presidente do TCU critica eventual fim da CGU na reforma ministerial

Desmembramento da Controladoria compromete controle dos gastos públicos federais e busca pela eficiência na gestão


postado em 30/09/2015 16:07 / atualizado em 30/09/2015 17:11

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Aroldo Cedraz, abriu a sessão desta quarta-feira da Corte com uma defesa enfática da Controladoria Geral da União (CGU), que pode ser "desmembrada" pela presidente Dilma Rousseff no âmbito da reforma ministerial prevista para ser anunciada amanhã.

"Venho a público manifestar preocupação", disse Cedraz, para quem "o rebaixamento da CGU não contribuirá para a economia dos recursos públicos e que os prejuízos desta medida serão sentidos por toda a sociedade brasileira, bem como por todos os órgãos que têm a árdua missão do combate à corrupção e da busca pela eficiência do serviço público".

Em seguida, o ministro substituto André Carvalho afirmou que a "fragmentação" da CGU e distribuição de suas competências para outras Pastas, como Justiça e Casa Civil, consistirão um "inegável retrocesso".

"A extinção desse órgão central e a pulverização das atribuições de controle interno corresponderão, na verdade, a um inegável retrocesso para o controle financeiro dos gastos públicos no Executivo federal, distanciando-se, assim, até mesmo da busca da eficiência na gestão pública não só porque enfraquecerá o combate à corrupção e à fraude, mas também porque esfacelará os instrumentos de transparência e de controle da qualidade no gasto público", disse o ministro.


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