![Investigado pela Operação Lava-Jato, o ex-ministro José Dirceu está preso em Curitiba, no Paraná(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil ) Investigado pela Operação Lava-Jato, o ex-ministro José Dirceu está preso em Curitiba, no Paraná(foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil )](https://i.em.com.br/_FzW7Qvwo9OM2RKwrj5W9C36jOc=/332x/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2015/08/10/676848/20150810081846436644u.jpg)
Segundo o corretor, o imóvel foi comprado na época por R$ 250 mil e está registrado em nome de sua empresa, a TGS Consultoria. Ele alega que Dirceu fez o pedido "para não chamar a atenção o fato de estar sendo adquirida por ele, que então era ministro de Estado, o que poderia inflacionar o valor".
Para a PF, a declaração do corretor evidencia que ele, por meio da TGS, "atuou na ocultação de patrimônio de José Dirceu". Santos foi sócio minoritário da JD Assessoria e Consultoria, controlada pelo ex-ministro e sob suspeita de ter sido usada para captar propinas de empreiteiras no esquema de corrupção e desvios na Petrobras.
Ocultação de bens
Outro episódio que, segundo a PF, indica a atuação de Santos na ocultação de bens e lavagem de dinheiro foi a compra de um segundo imóvel em nome da TGS, em Vinhedo (SP), adquirido por R$ 110 mil e vendido, um ano depois, por R$ 200 mil ao próprio Dirceu. Santos declarou ainda saber que o imóvel foi reformado por Milton Pascowitch, apontado como lobista e operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobrás e pivô da prisão do ex-ministro.
O advogado de José Dirceu, Roberto Podval, disse que não conversou com o ex-ministro sobre a questão da casa onde reside dona Olga, em Minas: "Depois que falar com o Zé, terei condições de me manifestar".