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Estado de Minas

Cunha diz que 'não existe pauta de vingança' contra o governo Dilma

A declaração do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acontece um dia depois de romper oficialmente com o governo Dilma e desengavetar pautas que desagradam o Palácio do Planalto


postado em 18/07/2015 16:41 / atualizado em 18/07/2015 18:19

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, usou o Twitter para justificar rompimento com o governo da Presidente Dilma Rousseff(foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil)
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, usou o Twitter para justificar rompimento com o governo da Presidente Dilma Rousseff (foto: Antônio Cruz/ Agência Brasil)

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), usou sua conta no microblog Twitter, na tarde deste sábado, para dizer que "não existe pauta de vingança" contra o governo. A declaração de Cunha acontece um dia depois de anunciar oficialmente o rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff , autorizar CPIs contrárias ao governo e pedir desarquivamento de 11 pedidos de impeachment contra Dilma. "Não existe pauta de vingança e nem pauta provocada pela minha opção pessoal de mudança de alinhamento político", disse Cunha.

Para o peemedebista, a ruptura oficial com o governo deve ser entendida como o direito de ser oposição. "O que existe é eu como político e deputado exercer a minha militância defendendo a posição diferente do que defendia antes", afirmou. Cunha também disse que não tem " histórico de ajudar a implementar o caos na economia por pautas que coloquem em risco as contas publicas".

Com essa postagem e outras 13, ao longo desta tarde, Cunha usou o microblog para justificar sua reação ao depoimento do lobista Júlio Camargo, nessa quinta-feira, (16), que acusou o peemedebista  de receber US$ 5 milhões em propina no esquema de corrupção instalado na Petrobras. "Aproveito para mais uma vez desmentir com veemência o conteúdo da nova versão do delator", postou o presidente da Câmara.

As explicações de Cunha também acontecem depois de não encontrar apoio de nenhum partido, exceto do Solidariedade, comandado pelo deputado Paulinho da Força (SP), ao ato de rompimento com o governo, seguido de acusações de 'perseguição' para incriminá-lo  contra a  presidente Dilma Rousseff, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava-Jato.

Eduardo Cunha concluiu a sequência de postagensno Twitter com uma foto dos últimos presidentes da República ainda vivos e o link para uma postagem no Facebook, na qual afirma que irá colocar em votação as contas pedentes dos governos em ordem cronológica de modo a “abrir caminho para a análise das contas de 2014 de Dilma”. Essa última conta, está sendo analisada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).


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