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Estado de Minas

Marinho diz que Moro está rasgando a Constituição na condução da Lava-Jato


postado em 10/07/2015 12:37 / atualizado em 10/07/2015 12:58

Juiz Sérgio Moro(foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo)
Juiz Sérgio Moro (foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo)
São Paulo - Num momento de acirramento da crise no país, em que lideranças do PSDB estão apostando que a presidente Dilma não chegará ao fim de seu mandato, um dos mais próximos interlocutores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho (PT), não dá crédito ao que ele chama de "arroto" tucano. Em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Marinho diz que está preocupado é com os rumos da economia do país. E mais preocupado ainda com a condução da Operação Lava-Jato pelo juiz Sérgio Moro. Para ele, o risco de quebra das empreiteiras investigadas "é de uma irresponsabilidade econômica ímpar".

Marinho diz que Moro está atropelando as normas jurídicas, rasgando a Constituição e colocando de joelhos as instâncias superiores na condução da operação. "É uma opinião de leigo, evidentemente, apesar de eu ser bacharel (em Direito), não estudei os processos, mas como cidadão eu vejo de forma espantosa como um juiz de primeira instância possa colocar de joelhos as instâncias superiores da forma como tem feito. Parece até encomenda e é preciso que as instâncias superiores assumam a responsabilidade por este processo. É um absurdo que delatores A, B ou C acusem alguém sob tortura."

O prefeito diz que, de acordo com informações de bastidor, "está havendo tortura (na prisão em Curitiba, onde estão os detentos dessa operação) não só psicológica". E nessas condições, diz ele, os delatores têm o direito de mentir. "Sugiro que os senadores (da oposição que foram à Venezuela para tentar visitar os presos políticos do regime de Nicolás Maduro) façam uma comissão e, em vez de ir à Venezuela, vejam o que está acontecendo em Curitiba, que é muito mais perto. Estou muito mais preocupado com o que pode acontecer com as empresas investigadas nessa operação do que com o arroto do PSDB."



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