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Estado de Minas

Com tumulto nas galerias, plenário aprova texto-base de MP que altera regras da pensão por morte

A MP 664 é a segunda do ajuste fiscal a ser apreciada pela Câmara


postado em 13/05/2015 20:35 / atualizado em 13/05/2015 21:00

(foto: Reprodução/TV Câmara)
(foto: Reprodução/TV Câmara)

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, por 277 votos a 178, o relatório do deputado Carlos Zarattini (PT-SP) para a Medida Provisória 664/14, que muda as regras de pensão por morte, impondo carências e tempo de recebimento conforme a faixa de idade do beneficiário. A sessão foi bastante tumultuada e durante o conflito nas galerias alguns sindicalistas mostraram as nádegas em forma de protesto.

Os deputados começam em seguida a fase de votação dos destaques apresentados ao texto, propondo acréscimos ou retiradas de trechos da redação do texto-base aprovado.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, disse que a sessão para votar a medida provisória vai até as 23 horas. A MP deve ser o único item a ser analisado hoje.

Mais uma vez PMDB, PT, PRB, PSD, PR, PCdoB e PROS votaram com o governo. O PDT se somou ao bloco oposicionista e votou contra a MP. Contrariando mais uma vez a recomendação de seu partido, o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) disse que votou sim porque "o PT destruiu o Brasil". Na semana passada, o parlamentar também votou à favor da MP 665. "Não quero que as pessoas continuam perdendo o emprego, sem poder pagar a conta de luz", justificou no microfone.

Manifestantes

A sessão do Plenário foi retomada, após ter sido interrompida por causa de tumulto durante protesto contra a MP. Manifestantes foram retirados das galerias a pedido do presidente da Câmara. Antes de sair, eles fizeram paródia de um samba, cantando “PT pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão” e gritaram palavras de ordem contra o governo e contra as alterações nas regras da pensão por morte. Alguns integrantes chegaram a abaixar as calças durante a retirada deles da galeria da Casa.

Na semana passada, manifestantes também tiveram de ser retirados depois de reiterados pedidos para as galerias pararem com os gritos e vaias durante as votações da medida provisória que altera as regras do seguro-desemprego (MP 665/14).  (Com Agência Câmara e Estado).

(foto: Gustavo Lima/Agência Câmara)
(foto: Gustavo Lima/Agência Câmara)


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