(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Governo pede para Câmara adiar votação de política do salário mínimo

Proposta pede a extensão da política de reajuste para os beneficiários da Previdência. Segundo o deputado José Guimarães, líder do governo na Câmara, a medida geraria um impacto de R$ 2,5 bilhões por ano aos cofres públicos


postado em 17/03/2015 17:37 / atualizado em 17/03/2015 18:04

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), pediu que os deputados concordassem em adiar a votação da proposta que estende para os beneficiários da Previdência a política de reajuste do salário mínimo. De acordo com Guimarães, o apelo é para que a matéria volte a ser debatida depois da Semana Santa.

"Em um ano de ajuste fiscal, não podemos botar com uma mão e tirar com a outra", disse Guimarães. Segundo o deputado, a inclusão da Previdência na fórmula que garantiu aumentos reais para o salário mínimo geraria um impacto de R$ 2,5 bilhões por ano aos cofres públicos.

Guimarães afirmou ainda que, com o adiamento da votação, o governo abriria um diálogo com as centrais sindicais sobre o tema dos aposentados. Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base de um projeto que alonga o cálculo atual de correção do mínimo - que leva em conta a inflação e o crescimento do PIB de dois anos antes - até 2019. Mas a votação não foi concluída porque falta analisar uma emenda do PDT que quer dar o mesmo gatilho para os benefícios previdenciários.

De acordo com Guimarães, já há maioria formada entre os líderes da Câmara para postegar o debate.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)