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Estado de Minas

Oposição usa Lava-Jato para fazer terceiro turno, diz ministro da justiça


postado em 12/02/2015 09:19 / atualizado em 12/02/2015 09:46

Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, diz que
Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, diz que "há uma corrupção histórica na Petrobras" (foto: Michel Filho/Agencia O Globo )

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, acusou nessa quarta-feira o PSDB de usar fatos da Operação Lava-Jato, que revelou um esquema de corrupção na Petrobras, para "apagar o passado e criar um clima passional no País" contra a presidente Dilma Rousseff. No diagnóstico do ministro, quem defende o impeachment de Dilma tem "problema psicológico”.

Com a silhueta 12 quilos mais magra após fazer a mesma dieta da presidente, mas com apetite para o ataque, Cardozo ressuscitou o clima do "nós contra eles” da campanha eleitoral e afirmou que depoimentos obtidos pelo Ministério Público indicam que o esquema na petrolífera vem desde 1997, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso. "Há uma corrupção histórica na Petrobras.”

O ministro ressaltou que houve grandes avanços no combate à corrupção no País desde o governo Lula, passando pelo da presidente Dilma, o que contribuiu para o padrão atual das investigações. Sobre o pacote de medidas para coibir a corrupção que o governo deve enviar ao Congresso nos próximos dias, o ministro informou que uma das novidades diz respeito ao caixa 2 eleitoral, que deverá ser considerado crime caso a proposta seja aprovada.

José Eduardo Cardoso atribuiu as manifestações pelo impeachment da presidente Dilma ao fato de as pessoas ainda não entenderem o resultado das urnas e quererem o terceiro turno. Para ele, a Operação Lava-Jato está sendo aproveitada pela oposição para atingir a presidente Dilma. "Antes mesmo da posse, estavam convocando atos para defender o impeachment da presidenta. Agora, a Lava Jato está sendo aproveitada por lideranças políticas para fazer imputações indevidas à presidenta Dilma. É curioso porque não há absolutamente nada em relação a ela", reforçou.


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