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Estado de Minas

Protesto que pede o impeachment de Dilma reúne cerca de mil pessoas em São Paulo

Manifestação que pede intervenção militar no país fecha parte da Avenida Paulista na tarde deste sábado


postado em 01/11/2014 16:16 / atualizado em 01/11/2014 19:41

Na Avenida Paulista, manifestantes empunhavam cartazes com críticas ao governo e à presidente Dilma Rousseff, eleita para um segundo mandato(foto: Miguel Schincariol / AFP)
Na Avenida Paulista, manifestantes empunhavam cartazes com críticas ao governo e à presidente Dilma Rousseff, eleita para um segundo mandato (foto: Miguel Schincariol / AFP)

Cerca de mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participam de um protesto na tarde deste sábado, 01, na Avenida Paulista, em São Paulo, que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a intervenção militar no País. Gritos como "Viva a PM" são entoados pelos manifestantes.


Há, entretanto, faixas e cartazes com as mais variadas mensagens que vão de "Intervenção militar já" a "PT é o câncer do Brasil". O protesto, que teve início no vão livre do Masp, segue no sentido Paraíso, e fecha parte da avenida.

O ato é escoltado pela PM, que organizou uma operação para eventuais confrontos. Dois pelotões da Tropa do Braço ficaram posicionados nas ruas laterais ao Masp. O protesto foi organizado pela internet e teve a confirmação de 100 mil pessoas.

"Se você acha que democracia é isso que temos aqui, então sou a favor da volta do militarismo", disse o investigador de polícia, Sergio Salgi, de 46 anos. Ele foi ao protesto carregando uma faixa com os dizeres "SOS Forças Armadas".

Para o investigador, a melhor chance de tirar Dilma no poder seria lançar a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) à Presidência, nome apoiado por ele. "A melhor chance é só com o Bolsonaro. Mas não teve como", disse Salgi. Em entrevistas, Bolsonaro já antecipou sua intenção de ser candidato à Presidência em 2018.

O filho de Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PSC), que se elegeu deputado federal por São Paulo, participou da manifestação. O deputado discursou sobre o único carro de som do ato. "Ele (Jair Bolsonaro) teria fuzilado Dilma Rousseff se fosse candidato este ano. Ele tem vontade de ser candidato mesmo que tenha de mudar de partido", afirmou Eduardo, ao prever que o pai terá dificuldades em lançar seu nome à Presidência pelo PP.

Em Belo Horizonte

Na capital mineira, um protesto semelhante levou opositores do governo às ruas, com cartazes contra Dilma e o PT. De acordo com a Polícia Militar, os manifestantes se deslocaram da Praça Sete em direção à Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de BH. O grupo foi escoltado por policiais militares e não houve registro de distúrbios.

Assim como em São Paulo, a mobilização de Belo Horizonte foi realizada pelo Facebook. Intitulado 'Impeachment da Dilma já...Ou Dilma cai ou Minas Gerais sai fora...Povo nas ruas já', o evento conta com 105 confirmações na rede social. Já o evento 'Impeachment Dilma passeata em Belo Horizonte', marcado para o mesmo horário, contabiliza 545 confirmações. Na página, os organizadores convocam os manifestantes para sair às ruas de preto, para simbolizar ''o luto pelo Brasil''.


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