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Estado de Minas

Campanhas na reta final têm ataques e bandeiraços nas ruas do país

Militância intensifica campanha nas ruas, enquanto cartazes apócrifos fazem acusações


postado em 24/10/2014 06:00 / atualizado em 24/10/2014 08:19

Cabos eleitorais tucanos e petistas saíram às ruas de BeTim e outras cidades da Região Metropolitana de BH para pedir votos(foto: Euler Júnior/EM/D.A Press)
Cabos eleitorais tucanos e petistas saíram às ruas de BeTim e outras cidades da Região Metropolitana de BH para pedir votos (foto: Euler Júnior/EM/D.A Press)

Na reta final do segundo turno, as campanhas petista e tucana intensificaram as ações, principalmente em Belo Horizonte e na região metropolitana, onde estão concentrados cerca de 25% da população apta para votar em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do Brasil. Paralelamente às carreatas e bandeiraços, chama a atenção a quantidade de cartazes apócrifos nos muros. Sem identificação, são acusações de todos os tipos contra os dois candidatos. Muitos foram colados na madrugada de ontem, mas ninguém sabe identificar a origem.

Nenhuma campanha assume a autoria das peças, mas todos reproduzem ataques feitos mutuamente pelos candidatos durante os debates, no horário eleitoral e nas redes sociais, nas quais a campanha tem sido bem mais agressiva. Os cartazes apócrifos foram estrategicamente colados nas principais avenidas das cidades da Grande BH e nas principais vias da capital, a maioria em muros de lotes vagos e postes.

Cavaletes dos candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) também tomaram conta das ruas nas mãos de militantes, que tentam nesses últimos dias mudar o voto do eleitor ou conquistar os que ainda estão indecisos. Muitos saem às ruas voluntariamente. Um grupo de estudantes de medicina fez carreata e bandeiraço pelas ruas de Betim ontem. O estudante Tiago Faria, de 29 anos, disse que o movimento foi uma ação espontânea dos alunos, que resolveram se unir e procuraram o comitê de Aécio Neves na cidade para pedir material de campanha.

“Nunca tive envolvimento com política, mas quando percebi que do outro lado eles são muito organizados e ativos, resolvemos montar esse grupo.” Um dos motivos do engajamento, segundo ele, é a situação econômica do Brasil. “A economia está derretendo”, afirma. Outro motivo que levou o grupo de estudantes a entrar na campanha é o programa Mais Médicos. Tiago afirmou não ser contra o programa, mas defendeu que os médicos estrangeiros contratados para trabalhar no Brasil façam a prova para revalidar o diploma, exigência dispensada pelo governo federal.

PRAÇA SETE Por acreditar em sua candidata, a aposentada Jovina Gomes Pereira discursou e panfletou pela reeleição de Dilma ontem na Praça Sete, no Centro de BH. Do alto das escadarias usadas tradicionalmente para discursos, ela defendeu a vitória da presidente usando como um dos principais argumentos o programa Mais Médicos e a melhoria da qualidade de vida da população mais pobre. Segundo ela, o “povão precisa de mais médicos, venham de onde vier”.

Enquanto um locutor falava ao microfone, no canteiro central da Avenida Afonso Pena, um equipamento de som tocava jingles da campanha de Aécio. No discurso, críticas ao governo federal e à presidente, principalmente as irregularidades na Petrobras. Tucanos e petistas também se misturaram na praça distribuindo santinhos, adesivos e outros materiais de campanha. Praticamente nenhum pedestre passava sem ser abordado, alguns reagiam com raiva, mas muitos paravam para ouvir os argumentos da militância.

Militantes brigam em SP


(foto: Michel Filho/Agência O Globo)
(foto: Michel Filho/Agência O Globo)

Militantes do PT e do PSDB entraram em confronto no Centro de São Paulo ontem. Bandeiras das duas candidaturas viraram armas, bem em frente ao Theatro Municipal. Ninguém foi preso. A briga foi separada pela Guarda Civil Metropolitana. O secretário de comunicação do diretório municipal do PT, João Bravim, disse que o partido recomenda à militância que não reaja a provocações. O coordenador da campanha de Aécio Neves na capital paulista, Andrea Matarazzo, disse, por meio de sua assessoria, que esse não é o espírito de uma campanha eleitoral.


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