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Estado de Minas

"Minha irmã trabalha muito e não recebe nada. Seu irmão não trabalha e recebe", diz Aécio

Os candidatos trocaram acusações sobre a questão do nepotismo durante o debate do SBT/Alterosa


postado em 16/10/2014 20:23 / atualizado em 16/10/2014 20:35

A questão envolvendo a possível existência de nepotismo voltou a ser tema de embate entre o senador Aécio Neves (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT) nesta quinta-feira. Após voltar a citar a existência de familiares do tucano no governo de Minas, a petista foi surpreendida. Aécio citou o irmão de Dilma, Igor Rousseff, dizendo "lamentar trazer isso para o debate" e revelou que ele foi contratado pelo então prefeito de Belo Horizonte e correligionário da presidente Fernando Pimentel. "Ele [Igor Rousseff] não apareceu um dia para trabalhar. Essa é a nossa diferença, minha irmã trabalha muito e não recebe nada, seu irmão não trabalha e recebe muito”, disse.

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Dilma disse nunca ter nomeado parentes e questionou Aécio se ele já empregou familiares. Aécio respondeu com ironia sobre referência aos concursos públicos no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e lembrou que Dilma escreveu uma carta elogiando o ex-presidente. Sobre a questão de nepotismo, Aécio disse que sua irmã Andrea Neves trabalhou como voluntária no governo mineiro. "Nepotismo é proibido por lei. Ela assumiu cargo de voluntariado, que geralmente as esposas ocupam, entenda a lei", rebateu o tucano

Dilma, por sua vez, listou um tio, uma irmã, três primos e três primas empregados por Aécio em Minas, dizendo que todos esses casos não foram explicados pelo candidato do PSDB. A petista apontou que, apesar de Andrea Neves ter assumido cargo de voluntária, era responsável por verbas de comunicação do governo mineiro, e perguntou por que não foi esclarecida a acusação de favorecimento de veículos da família de Aécio. "Todo mundo sabe que ela era responsável pela destinação de verbas relativas a propaganda. Quanto vocês colocaram nas três rádios e jornal que vocês possuem?", pressionou Dilma.

"Atendi a reivindicação histórica das empresas de radiodifusão, todas as empresas de rádio receberam as mesmas verbas no meu governo", defendeu Aécio ao argumentar que a suposta irregularidade na destinação de verbas foi denunciada pelo PT e o Ministério Público não comprovou qualquer malfeito.

 Com Agência Estado


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